Grupo financiado por ‘caixinha do crime’ movimentava drogas em 3 cidades do Amapá, diz polícia

A operação teve como objetivo o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão em Macapá, Tartarugalzinho e Laranjal do Jari.
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Da REDAÇÃO

Uma organização criminosa que atuava entre os municípios de Macapá e Tartarugalzinho, financiada por uma espécie de “caixinha do crime”, foi alvo da Operação Muçuã, deflagrada nesta quinta-feira (31) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO). De acordo com as investigações, os integrantes do grupo movimentavam drogas e mantinham uma estrutura articulada dentro e fora do sistema prisional do estado.

O esquema contava com uma conta bancária abastecida por mensalidades pagas pelos próprios membros da facção. Os valores arrecadados eram utilizados para a compra de armamentos, pagamento de aluguéis e o custeio de despesas logísticas, como veículos de apoio às atividades criminosas.

Policiais cumpriram …

… busca e apreensão em endereços ligados a investigados

A operação teve como objetivo o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão em três municípios do Amapá: Macapá — nos bairros Ipê e Perpétuo Socorro —, Tartarugalzinho e Laranjal do Jari. As diligências contaram com o apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Laranjal do Jari, da Delegacia de Tartarugalzinho, do 6º Batalhão da Polícia Militar e do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

As investigações tiveram início a partir de uma denúncia anônima, que apontava a existência de um líder responsável por coordenar as atividades da facção. A partir daí, foi possível identificar a rede de articulação entre os municípios e a movimentação de entorpecentes que saíam de Macapá com destino a Tartarugalzinho.

Mandados também foram cumpridos na cadeia

Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e munições, extorsão e por integrar organização criminosa. Caso condenados, as penas podem ultrapassar 45 anos de reclusão, além da aplicação de multa.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (FICCO/AP) é composta por agentes da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal.

Seles Nafes
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