Da REDAÇÃO
Após quase 20 horas de negociações, Lucas de Souza Nonato, que matou o policial civil Mayson Viana dentro da delegacia de Laranjal do Jari, no sul do Amapá, libertou a última refém e se entregou neste sábado (23). O desfecho ocorreu em uma casa de madeira na Passarela Vagalume, área de pontes próxima ao centro da cidade, onde o criminoso havia mantido uma mulher e sua filha sob ameaça.
A crise começou na tarde de sexta-feira (22), quando Lucas conseguiu tomar a arma do policial durante a apresentação na delegacia e efetuou um disparo fatal contra Mayson, de 38 anos. Em seguida, fugiu e invadiu a residência, fazendo mãe e filha de reféns. A criança foi a primeira a ser libertada, ainda pela manhã deste sábado (23), em uma negociação transmitida ao vivo.

Última refém pasou mal após ser liberada

Bandido manteve mãe e filha como reféns. Imagem: Rádio Tribuna Vale do Jari
Durante o cerco policial, que durou quase 20 horas, o criminoso chegou a fazer uma transmissão nas redes sociais, pedindo “respeito e sensibilidade” e afirmando que acreditava que iria morrer. Nas imagens, a mulher aparecia deitada em um sofá, dizendo que estava bem, enquanto a filha dormia.
Foragido do Pará, Lucas tem mandados de prisão por estupro e roubo, além de condenação por tentativa de latrocínio. Agentes de tropas de elite das forças de segurança, como Bope, CORE e GTA, com apoio da cúpula do setor, conduziram as negociações que culminaram na libertação da refém e na rendição do criminoso.

Lucas fez live durante a crise

Policial Mayson Viana de Freitas tinha 38 anos
A Polícia Civil informou que as vítimas não tinham qualquer relação com ele. A dinâmica de como o detento conseguiu tomar a arma do policial dentro da delegacia ainda será investigada.