Bandido que matou policial em delegacia mantém reféns e faz live pedindo “respeito”

Crise dura mais de 12 horas; Bandido mantém mãe e filha presas em uma casa
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Por RODRIGO DIAS

As negociações com Lucas de Souza Nonato, o homem que matou um policial civil em Laranjal do Jari e mantém uma mulher e sua filha como reféns, ultrapassaram 12 horas na manhã deste sábado (23). Durante o cerco policial, o criminoso fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais, na qual pedia “respeito e sensibilidade”.

De acordo com informações da Polícia Civil, Lucas de Souza Nonato tem mandados de prisão em aberto por estupro e roubo. Ele é foragido do Pará e já foi condenado por tentativa de latrocínio.

O criminoso está em uma casa pequena, com dois quartos, e se esconde em um cômodo com uma única janela lateral, em uma área de pontes. Agentes e policiais que atuam na negociação descrevem o homem como “frio”.

Na live, o criminoso afirmou que “deve morrer“. No vídeo, a vítima aparece deitada em um sofá dizendo que está bem e que sua filha está dormindo. A Polícia Militar isolou o local e uma equipe de gerenciamento de crise do Bope iniciou as negociações. A operação conta com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil e do Grupo Tático Aéreo (GTA).

Policial Mayson morreu ao ser atingido pelo bandido com sua própria arma. Foto: Reprodução

O secretário de Segurança Pública, Daniel Marsili, o delegado-geral da Polícia Civil, Cézar Vieira, e o comandante-geral da Polícia Militar estão no local acompanhando a situação.

A tragédia começou após um policial civil ser morto dentro da Delegacia de Laranjal do Jari. O servidor, identificado como Mayson Viana de Freitas, de 38 anos, foi baleado após Lucas conseguir tomar sua arma. Segundo comunicado oficial da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ele foi ferido durante a apresentação do detento e não resistiu.

Após o ataque, o criminoso fugiu da delegacia e invadiu a residência, fazendo as pessoas de reféns. As vítimas não têm nenhuma relação com o criminoso. A dinâmica de como o detento conseguiu tomar a arma do policial ainda está sendo investigada.

Seles Nafes
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