Guarda diz que impediu ‘linchamento’ de jornalistas e prefeitura se pronuncia

Heverson Castro e Iran Fróes foram presos e levados à DECCM após confronto em visita oficial à obra do hospital da zona norte; Prefeitura divulgou nota de repúdio
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Por SELES NAFES

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Macapá informou neste domingo (17) que interveio para impedir um possível linchamento dos jornalistas Heverson Castro e Iran Fróes durante uma confusão envolvendo o prefeito Antônio Furlan (MDB), servidores da prefeitura e os dois comunicadores. O episódio ocorreu durante a visita do chefe do Executivo municipal às obras do novo Hospital Municipal de Macapá, na zona norte da capital.

Segundo os relatos de Heverson e Iran, a confusão começou quando eles questionaram o prefeito sobre um suposto atraso no cronograma da obra. Os dois afirmam que foram agredidos por servidores e, em seguida, detidos pela GCM. Ambos foram conduzidos inicialmente ao Ciosp do Pacoval e, posteriormente, encaminhados à Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DECCM), onde duas servidoras registraram boletim de ocorrência contra eles.

Momento em que Heverson é algemado

A equipe da Guarda Municipal disse ao Portal SN que a ação teve como objetivo preservar a integridade dos envolvidos, que estavam imobilizados por assessores e estavam prestes a serem linchados.

No início da tarde deste domingo, a Prefeitura de Macapá se manifestou com uma nota de repúdio, alegando que o prefeito foi alvo de agressões verbais e tentativa de agressão física.

O blogueiro Heverson Castro, acompanhado de outros dois indivíduos identificados como Marshal e Iran Fróes, interrompeu a atividade oficial, agrediu verbalmente o prefeito e ainda tentou agredi-lo fisicamente.

Além do gestor municipal, duas servidoras também foram agredidas e já estão na Delegacia da Mulher prestando ocorrência.

A instituição reitera que não tolera nenhum tipo de violência, intimidação ou desrespeito que dificultem o trabalho realizado diariamente em prol da população. As medidas legais cabíveis já estão sendo tomadas para assegurar que os envolvidos sejam responsabilizados e que situações como esta não aconteçam.”

O prefeito Antônio Furlan, até o momento, não registrou boletim de ocorrência, e nem foi encaminhado para perícia na Politec.

Os jornalistas ainda não foram liberados até a última atualização desta reportagem.

Seles Nafes
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