Justiça manda internar adolescente após criança de 2 anos morrer com paulada na cabeça

O pequenos Saulo Apolo Costa da Silva morreu após ser atingido. Caso ocorreu no município de Porto Grande, a 100 km de Macapá.
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Por RODRIGO DIAS

Um crime de extrema violência chocou a cidade de Porto Grande, a 102 quilômetros de Macapá, com a morte de Saulo Apolo Costa da Silva, de apenas 2 anos. O caso ocorreu no último sábado (16), quando um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Militar do Amapá. À Polícia Civil, ele confessou ter atingido a criança enquanto tentava agredir o ex-padrasto do menino.

De acordo com as investigações, a tragédia começou quando Raul dos Anjos Tavares, ex-companheiro da mãe da criança, foi até a casa da mulher e, após uma discussão, pegou o filho dela (seu ex-enteado) sem autorização. Ao saber do ocorrido, o atual namorado da mãe, de 17 anos, saiu em busca de Raul armado com uma pernamanca (pedaço de pau).

Ao encontrar o homem com a criança no colo, o adolescente exigiu que ela fosse entregue. Diante da recusa, desferiu um golpe mirando a cabeça de Raul, mas acabou acertando a criança, que desmaiou na hora.

Mesmo com o garoto ferido, Raul continuou correndo com ele ao colo, mas foi alcançado e atingido nas pernas. Em seguida, o adolescente tentou esfaqueá-lo, acertando apenas o joelho.

Raul se refugiou na casa de uma vizinha, mas acabou sendo novamente agredido pelo adolescente, já com o apoio do avô e do tio da criança. A Polícia Militar chegou ao local e encontrou Raul com ferimentos na cabeça e no joelho. Ele foi socorrido e levado ao hospital. Facas e correntes usadas no ataque foram apreendidas.

O adolescente, que apresentava sinais de uso de drogas, foi levado à delegacia. Inicialmente, alegou que a lesão da criança teria ocorrido após uma queda, mas depois admitiu ter atingido o menino quando tentava agredir Raul. A Justiça determinou sua internação provisória.

A morte de Saulo Apolo gerou grande comoção em Porto Grande. Nas redes sociais, moradores manifestaram indignação e cobraram justiça.

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