Perícia em áudio original não encontra conversa sobre pagamento a jornalistas

Análise técnica concluiu que os arquivos originais entregues pela defesa dos jornalistas não foram adulterados; não foi encontrada qualquer menção a pagamento do deputado Jory Oeiras
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Por SELES NAFES

A perícia da Polícia Científica do Amapá no áudio original entregue pela defesa dos jornalistas Heverson Castro, Iran Fróes e Marsal não encontrou referência a um suposto pagamento de R$ 60 mil do deputado estadual Jory Oeiras (PP) aos comunicadores.

De acordo com o laudo obtido pelo Portal SN na tarde desta quarta-feira (27), os arquivos analisados não passaram por adulteração e preservam a integridade da gravação original

“Os arquivos de áudio submetidos à perícia mantêm características de originalidade, sem indícios de edição ou manipulação”, diz a conclusão dos peritos.

Além disso, na transcrição do diálogo constante no áudio não há nenhum fala sobre dinheiro ou pagamento direcionado aos jornalistas (veja abaixo).

Dias depois da confusão, alguns veículos de comunicação reproduziram um áudio onde é possível ouvir a voz que seria do parlamentar falando num pagamento de R$ 60 mil, revelando uma suposta conspiração patrocinada para causar a confusão do dia 17 de agosto, data em que o prefeito Antônio Furlan (MDB) agrediu os comunicadores no episódio que ficou conhecido como o “mata-leão do prefeito”.

Transcrição de toda a conversa sem menção a pagamento

Furlan afirma que agiu para defender duas assessoras que estariam sendo agredidas pelos jornalistas. Apenas uma delas foi submetida ao corpo de delito que deu negativo para agressões.

A defesa dos jornalistas, conduzida pelo advogado Maurício Pereira, anunciou que concederá entrevista coletiva nesta quinta-feira (28) para apresentar oficialmente o laudo e comentar os próximos passos no processo.

 

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