Falso amigo de celebridades é preso no Amapá após golpes milionários

Condenado por estelionato, Marcelo Romenny Silva Pereira foi capturado pela Polícia Civil em Macapá
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Por SELES NAFES

Um empresário que circulava entre celebridades como Xuxa, Maju Coutinho e até chegou a participar do programa Encontro com Fátima Bernardes, foi preso nesta quinta-feira (4) pela Polícia Civil do Amapá. A prisão foi realizada para início do cumprimento da sentença definitiva por estelionato. 

De acordo com as investigações, Marcelo Romenny Silva Pereira, de 40 anos, convencia pessoas a realizar empréstimos de alto valor para investir em sua empresa, alegando ter firmado um contrato de R$ 60 milhões com o governo federal para reforma de escolas. Em troca, prometia dividir os lucros com os investidores.

Uma das vítimas, um advogado bastante conhecido no Amapá, contraiu empréstimos que somaram R$ 520 mil que foram repassados ao empresário. Em 2021, a empresa Construap Construções e Engenharia chegou a receber R$ 2,6 milhões do Fundo Nacional de Educação (FNDE), mas nenhum valor foi repassado aos investidores.

A polícia também recebeu denúncias de que um desembargador teriado repassado R$ 200 mil a Marcelo Romenny, que tinha o auxílio de mais dois sócios que atuavam na parte burocrática com bancos e cartórios para repassar a sensação de legalidade do negócio.

Durante as investigações, a polícia descobriu com o empresário selos falsos do governo federal, carimbos e até aplicativos para falsificar documentos e identidades. Ele também atuava com agiotagem, emprestando dinheiro a juros exorbitantes. Nesse segundo esquema ele tinha a ajuda de policiais civis e militares.

Com a jornalista Maju Coutinho

Com a condenação confirmada em todas as instâncias, a sentença transitou em julgado, e a polícia passou a monitorar o paradeiro de Marcelo. Para dificultar sua captura, ele alternava entre três endereços residenciais diferentes.

Ontem pela manhã, ele foi surpreendido em um condomínio no bairro Marabaixo, zona oeste de Macapá, por uma equipe de investigadores da 2ª Delegacia de Santana, 2ª DP de Macapá e do Núcleo de Operações e Inteligência Crimes Contra o Patrimônio (DECCP).

Após a prisão, o empresário foi conduzido ao fórum e depois para o Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).

Seles Nafes
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