Por OLHO DE BOTO
As duas mulheres mencionadas pelo casal que teve a residência incendiada na última sexta-feira (3), em uma ação criminosa de um grupo composto por seis homens encapuzados, decidiram se manifestar sobre o caso.
Mesmo sem terem os nomes citados na primeira reportagem publicada no Portal SelesNafes.com, mãe e filha negaram qualquer participação no crime ocorrido na comunidade do Rio Baturité, localizada no lado paraense de Afuá, a cerca de 1h30 de lancha partindo de Macapá.

Dione em frente ao que restou da casa: “Quero justiça”

Alexandre dioz ter sido torturado

Tiro na coxa para confessar participação em suposto furto. Foto: Olho de Boto
Na entrevista publicada no último sábado (4), no Instagram do Portal SN, o comerciante de açaí Alexandre da Silva Gonçalves, de 24 anos, relatou que foi rendido, torturado e baleado na coxa por um dos homens do grupo criminoso. Ele afirmou ainda que o bando era liderado por duas mulheres — mãe e filha — conhecidas na região, e que elas faziam questão de exibir os rostos durante a ação. Alexandre chegou, inclusive, a mencionar o nome completo de uma delas à reportagem.
A esposa do comerciante, Dione de Souza Lobato, de 46 anos, também citou mãe e filha, atribuindo a elas a responsabilidade pela tortura ao marido, pelas agressões ao filho, um adolescente de 17 anos, e pelo incêndio que destruiu a casa da família e matou quatro gatos. Segundo o casal, o ataque teria sido motivado por um suposto furto na residência de uma das mulheres, que teria acusado os vendedores de açaí pelo crime.
As mulheres mencionadas registraram Boletim de Ocorrência neste domingo (5), no Ciosp de Santana, onde o caso deverá ser investigado. Elas também concederam entrevista ao Portal Seles Nafes, mas pediram para não terem os rostos nem os nomes divulgados na matéria.
Assista ao vídeo: