Por RODRIGO DIAS
Uma fiscalização de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-156, em Tartarugalzinho, no Amapá, revelou uma série de irregularidades na noite da última segunda-feira (20).
A ocorrência começou quando o condutor de uma caminhonete branca tentou evitar a barreira policial, entrando às pressas em um ramal. A manobra suspeita motivou a abordagem imediata, que expôs um perigoso conjunto de infrações.
Durante a inspeção, os agentes constataram que o veículo transportava carga com dimensões excedentes e, de forma inadequada, 60 litros de óleo diesel misturados a frutas e legumes — um risco potencial de contaminação e incêndio.
A situação se agravou com a descoberta de comprimidos de Nobésio, uma anfetamina ilegal popularmente conhecida como “rebite”, usada por motoristas para prolongar o tempo ao volante e evitar o sono.

Parte da carga irregular foi transferida para outro veículo, a fim de garantir a segurança no transporte
A PRF reforçou que o uso do “rebite” é proibido no Brasil e representa grave ameaça à segurança viária. A substância provoca efeitos colaterais como taquicardia, alucinações e perda de reflexos, elevando o risco de acidentes. O consumo da droga é apontado como um dos principais fatores que contribuem para tragédias nas rodovias federais.
O motorista foi encaminhado à delegacia para as providências legais cabíveis. Parte da carga irregular foi transferida para outro veículo, a fim de garantir a segurança no transporte.
Em nota, a PRF destacou o compromisso da corporação com a segurança nas estradas.
“Mais uma vez, a PRF mostrou que ‘implica’, sim — com tudo que coloca vidas em risco. Segurança não é implicância, é compromisso!”, declarou a instituição.