Da REDAÇÃO
Quatro empresas que funcionavam de forma irregular tiveram as atividades encerradas pela Polícia Federal (PF) no Amapá, durante uma operação nacional voltada ao combate de firmas clandestinas que prestam serviços de segurança privada sem autorização.
De acordo com a corporação, cerca de 590 policiais federais participaram da ação que ocorreu ontem (9) em todas as 27 capitais do país, com o objetivo de fiscalizar 565 estabelecimentos, incluindo casas noturnas, comércios, condomínios e outros locais que possam empregar serviços de segurança irregular.
No Amapá, 12 estabelecimentos foram fiscalizados, resultando no “encerramento” de quatro deles, conforme informou a PF. Desde 2017, operações desse tipo são realizadas periodicamente para coibir a prática.

PF em estabelecimento na orla de Macapá. Foto: Divulgação
A corporação alertou que a contratação de segurança privada clandestina representa um grave risco à segurança pública.
“Serviços dessa natureza colocam em perigo a integridade física das pessoas e o patrimônio dos contratantes, uma vez que os chamados seguranças não são submetidos ao controle da Polícia Federal — responsável por verificar antecedentes criminais, formação profissional e aptidão física e psicológica dos vigilantes”, explicou a corporação.
Durante a Expofeira do Amapá deste ano, a PF também executou uma ação semelhante e flagrou funcionários de uma empresa atuando em situação irregular. Outras quatro estavam operando sem problemas.