Por RODRIGO DIAS
A bacharel em Direito e acadêmica de Letras Joana Ramos, de 23 anos, foi coroada na madrugada deste sábado (1º) como a grande campeã do concurso Musa do Carnaval 2025, promovido pela Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap).
Representando a tradicional Universidade de Samba Boêmios do Laguinho, Joana encantou o público e os jurados com carisma, samba no pé e uma performance marcada por emoção e representatividade.

Durante sua apresentação, Joana exaltou a boemia e a malandragem, marcas da Boêmios do Laguinho, em uma performance coreografada por Ander Souza
O concurso, realizado na noite de sexta-feira (31), contou com três etapas: traje de gala, traje de banho e fantasia com samba no pé. Joana se destacou em todas as fases, conquistando a maior pontuação geral. O pódio foi completado por Maiane Nunes, do Maracatu da Favela (2º lugar), e Luiza Sorriso, da Unidos do Buritizal (3º lugar).
Durante sua apresentação, Joana exaltou a boemia e a malandragem – marcas da Boêmios do Laguinho – em uma performance coreografada por Ander Souza, vestindo um traje assinado por Manoel Nettho. O público respondeu com entusiasmo, reconhecendo na jovem a força e a graça do samba amapaense.

Maiane Nunes, do Maracatu da Favela (2º lugar)

Luiza Sorriso, da Unidos do Buritizal (3º lugar)
Filha de Cléia Gouveia e Jorge Ramos, Joana carrega o samba no sangue: é sobrinha da icônica Nega Vânia, Rainha de Bateria da Boêmios do Laguinho. Além da paixão pelo carnaval, ela é bailarina clássica e acumula títulos que reforçam sua representatividade. Também foi eleita Mais Bela Negra do Amapá 2021 e conquistou o título de Melhor Rainha Junina do Brasil 2025, no campeonato nacional promovido pela Conaqj (Confederação Nacional de Quadrilhas Juninas).

O pódio do Musa do Carnaval 2025
“Representar a Boêmios e o Amapá é uma honra imensa. Cada passo na passarela é um ato de amor à nossa cultura e à força da mulher negra”, declarou Joana, emocionada, após receber a faixa de Musa do Carnaval 2025.
Com a vitória, Joana Ramos se consolida como uma das grandes expressões da beleza, da arte e da diversidade cultural do Amapá.

