Comerciante não recebe há 1 ano aluguéis de escola municipal: ‘último recurso’

Proprietário do imóvel fez um protesto solitário para reivindicar pagamentos de R$ 200 mil desde o fim de 2024
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Por SELES NAFES

Um proprietário encontrou uma maneira inusitada de cobrar da prefeitura de Macapá os aluguéis atrasados do prédio onde funciona uma escola municipal na zona norte da capital. Na segunda-feira (24), ele estacionou o carro com uma grande placa em frente ao imóvel para marcar um ano de dívidas.

A Escola Municipal Sandra Socorro Tolosa da Silva, localizada na Avenida Cid Borges de Santana, no Infraero II, funciona em um prédio pertencente à família do comerciante Julimar Nogueira. Segundo ele, a prefeitura deve mais de R$ 200 mil, referentes aos dois últimos meses de 2024 e a todo o segundo semestre de 2025.

Nem mesmo a promessa do comerciante de doar centrais de ar de 36 mil BTUs para climatizar as salas de aula motivou a Secretaria Municipal de Educação (Semed) a procurá-lo para apresentar uma proposta de negociação.

Em conversa com o Portal SN, ele afirmou:

“(O protesto) foi o último recurso antes da via judicial”.

Oficialmente não recebi nada, só uma mensagem de que iriam me procurar para conversar. Já conversei com o secretário algumas vezes, mas nada frutífero”.

O prédio conta com 13 salas de aula, cinco salas administrativas, refeitório, cozinha, sete banheiros e uma área total de 1,8 mil metros quadrados. O contrato de aluguel é de dois anos e vence no meio do ano que vem. Atualmente, mais de 700 crianças do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, estudam no local.

Apesar da estrutura, algumas salas posssuem climatização abaixo do necessário, o que deixa crianças e professores em intenso calor.

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