Empresários são investigados por furto de búfalos em Macapá

Dois empresários, de 33 e 36 anos, foram alvos da operação. Na casa de um deles, os agentes encontraram uma pistola 9mm, munições e uma espingarda calibre 12.
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Por OLHO DE BOTO

A Delegacia Fluvial da Polícia Civil do Amapá deflagrou uma operação contra uma quadrilha envolvida em furtos de búfalos no estado e apreendeu, nesta terça-feira (11), duas armas de fogo e diversas munições em posse de um empresário investigado por crime de abigeato – quando uma ou mais pessoas furtam do patrimônio de alguém animais do rebanho, mesmo que abatidos ou divididos em partes.

As investigações começaram há cerca de três meses e, além da região do Bailique, os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros Novo Horizonte, Jardim Marco Zero, Novo Buritizal e Laguinho, em Macapá.

Munições da pistola …

… e da chatucheira foram apreendidas. Fotos: Olho de Boto

“Demos cumprimento a mandados de busca em quatro endereços relacionados a essa prática delituosa, que é o furto de rezes e búfalos. Essa é uma investigação que vem sendo conduzida há meses pela nossa equipe”, afirmou o delegado responsável pela ação, Mauro Ramos.

Segundo o delegado, o grupo agia em fazendas do interior do Amapá e, depois de furtados, os animais eram abatidos e a carne comercializada clandestinamente em açougues de Macapá.

“Os apontamentos iniciais indicam a atuação de um grupo criminoso organizado que já vem agindo há bastante tempo em várias regiões do estado, especialmente no Bailique e nas áreas de acesso pelo rio Itaubal. O gado furtado é abatido e trazido para a capital, onde é vendido como carne legalizada”, detalhou Ramos.

Delegado responsável pela invbestigação e pela operação, Mauro Ramos. Foto: Olho de Boto

Dois empresários, de 33 e 36 anos, foram alvos da operação. Na casa de um deles, os agentes encontraram uma pistola 9mm, munições e uma espingarda calibre 12. O homem apresentou registro como CAC, mas não comprovou a documentação das armas.

Após depoimento, os investigados foram liberados, e as apurações sobre o envolvimento deles nos furtos de búfalos continuam.

A operação da Delegacia Fluvial contou com o apoio da DECCP, NOI

“A gente ainda está no início da investigação, mas já conseguimos reunir indícios suficientes para avançar e identificar toda a cadeia do crime — desde o furto nas fazendas até a chegada da carne ao consumidor final”, completou o delegado.

A operação contou com o apoio do Núcleo de Operações e Inteligência (NOI) e da Delecagia de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP).

Seles Nafes
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