Por RODRIGO DIAS
A história de José Heitor Almeida Miranda, de 9 anos, é marcada por força e resiliência. Natural do Amapá, o menino enfrenta desde cedo as complicações de uma condição grave de rins multicísticos, que o levou ao estágio 5 da doença renal crônica. Desde então, a hemodiálise se tornou parte essencial da sua rotina de sobrevivência.
Morando com a mãe, Elma Almeida, em Itaitinga (CE), Heitor realiza o tratamento em uma clínica de Fortaleza. Quatro vezes por semana, durante três horas, ele se liga à máquina que filtra seu sangue e o mantém vivo.

Hemodiálise se tornou parte essencial da sua rotina de sobrevivência
Elma abriu mão de tudo para cuidar do filho. Deixou o emprego e dedica-se integralmente à sua saúde. A rotina é exaustiva: o dia começa às 6h da manhã com a verificação dos sinais vitais e a administração dos medicamentos. Às 11h, mãe e filho saem de casa para garantir a chegada pontual à clínica. O retorno, que depende de transporte da prefeitura ou de corridas de aplicativo, geralmente acontece por volta das 19h.
“Ele cansa muito”, lamenta Elma, ao descrever o impacto físico do tratamento no filho.

Luta do garoto conquistou equipe médica
Batalha por novo transplante
Desde 2018, Heitor convive com a hemodiálise. Ele chegou a receber um transplante renal, que trouxe três anos de esperança. No entanto, uma infecção causada por vírus altamente agressivos comprometeu o órgão, forçando o retorno à máquina.
A perda do enxerto e a falência de veias e artérias dificultaram as chances de um novo transplante. Mesmo assim, o pequeno amapaense está novamente na fila do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), cadastrado como “prioridade das prioridades”, aguardando um novo milagre.

Em meio à rotina hospitalar, o menino Heitor mantém a esperança de um novo transplante

Rotina é de exames para Heitor
Apesar da dor e do cansaço, Heitor é descrito pela família como uma criança que, “mesmo em meio à dor, consegue arrancar sorrisos de todos ao seu redor”. Seu maior sonho é poder viver sem as agulhas e as longas horas de hemodiálise — ter liberdade para brincar, correr, estudar e simplesmente ser criança.
Luta financeira
Além dos desafios médicos, Elma enfrenta sérias dificuldades financeiras. Mãe e filho vivem de aluguel e não contam com uma Casa de Apoio para famílias do Amapá. Para manter o básico — alimentação, medicação e moradia —, ela lançou uma vaquinha online.

Heitor enfrenta a rotina hospitalar com coragem e esperança de dias melhores
“Nesse momento, com a vaquinha procuro manter os remédios, a alimentação e um lugar pra gente morar. Passamos muitas dificuldades, pois dependo de Uber para as consultas e algumas vezes para a hemodiálise”, desabafa.
A família convida quem puder a se unir nessa corrente de solidariedade — seja com uma doação, uma oração ou compartilhando a campanha.

Monitoramento é constante
Como ajudar:
– Vaquinha Online ID: https://www.vakinha.com.br/5655057
– PIX : 052-348-862-98
– Instagram: @heitor.miranda12
– Contato: +55 96 98141-5923 (WhatsApp).

