III Virada Cultural Afro será em Santana

Recursos de R$ 1,1 milhão estão garantidos para a festa que será realizada pela Fundação Palmares
Compartilhamentos

DA REDAÇÃO

A cidade de Santana vai entrar no calendário da Virada Cultural Afro, evento que já foi realizado duas vezes na capital, Macapá. A confirmação foi do presidente da Fundação Palmares, Erivaldo Oliveira, que esteve no Amapá esta semana acompanhando o deputado federal Marcos Reátegui (PSD), autor das emendas que garantem a realização da festa.

O objetivo do evento é difundir a cultura negra por meio da música, artesanato, gastronomia, entre outros aspectos, além de estimular o turismo. O evento também é considerado uma grande oportunidade de negócios para centenas de empreendedores de comunidades rurais.

O presidente da fundação se reuniu com lideranças afrodescendentes e representantes da órgãos públicos para discutir os detalhes da festa.

Público na Beira-Rio, em Macapá, em 2017. Fotos: Arquivo/SN

Dudu Nobre foi uma das estrelas

O deputado Marcos Reátegui garantiu que haverá recursos para a terceira edição do evento, marcado para o período entre os dias 29 de junho e 1º de julho. Estão garantidos R$ 1,1 milhão, sendo R$ 100 mil de contrapartida do Estado, e o restante de emenda do deputado.

A prefeitura também será parceira do evento. A programação está em fase de finalização.

“Duas viradas anuais com cultura, empreendedores trabalhando e agora com o foco para o turismo tem gerado esperança para nossa gente mais humilde. Santana foi o município escolhido porque este projeto não tem barreiras, ele tem o caráter itinerante. A cultura afrodescendente está em todo o Estado, e é necessário fazer a integração entre as comunidades, abrir novos palcos, descobrir talentos e novos protagonistas deste momento da história que estamos ajudando a construir”, comentou Marcos Reátegui.

Banda Araketu encerrou a Virada Afro de 2017

Marcos Reátegui e o presidente da Fundação Palmares durante liberação de R$ 1 milhão para a Virada Afro. Foto: Divulgação

A Virada Afro do Amapá virou modelo para estados que passaram a fazer eventos semelhantes. Em junho do ano passado, a festa teve apresentação do sambista Dudu Nobre.

“O Brasil precisa valorizar este segmento, acabar com o preconceito e reconhecer que a gastronomia brasileira é afro, e o marabaixo tem que entrar para o elenco de manifestações tombadas como patrimônio imaterial de grande valor também econômico, por isso tem que ser valorizado”, finalizou o parlamentar. 

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!