CÁSSIA LIMA
Um grupo de caminhoneiros e motoristas de aplicativos protestam neste momento na Rodovia Duca Serra, próximo à penitenciária do Amapá, na zona oeste da capital. Os manifestantes reclamam da cobrança de impostos e o aumento do preço dos combustíveis. Eles avisam que permanecerão no local.
Devido à ocupação de um lado da rodovia, o Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) precisou auxiliar no trânsito com um desvio para que o fluxo de veículos fosse liberado. A expectativa é que haja lentidão no local nos horários de pico.
“Estamos nos unindo às manifestações pelo país. Nosso protesto é pacifico e contra o preço do óleo, diesel e gasolina e as altas taxas do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços [ICMS]”, disse o caminhoneiro e manifestante Saulo Trindade.
O grupo, com cerca de 40 caminhoneiros, ameaça permanecer no local e continuar a ocupação da rodovia no sábado (26). Além disso, os profissionais buscam chamar atenção das autoridades para a proibição da passagem de mercadorias e alguns produtos.
“Vamos permanecer no local e pedimos mais apoio da categoria. Queremos juntar o máximo de companheiros e estender esse ato até os próximos dias”, disse o caminhoneiro Rafael Dias.
O BPRE acompanha o ato e não registrou nenhum incidente pela manhã. O batalhão informou apenas que no horário de almoço a lentidão no trânsito será maior e é necessário atenção dos motoristas.
Greve nacional
Pelo 5º dia seguido, caminhoneiros fazem manifestações em 23 estados e no Distrito Federal. Os atos desta sexta-feira (25) dão continuidade à mobilização contra a disparada do preço do diesel, que faz parte da política de preços da Petrobrás, em vigor desde julho de 2017. As manifestações desencadearam o desabastecimento de combustível em postos de todo o país.