Estado gordo, povo magro

Máquina é pesada e cara, por isso o orçamento é extremamente mais dividido
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JULHIANO CESAR AVELAR, Procurador do Estado do Amapá 

Nesse momento de grande conturbação social, no qual a sociedade brasileira é sensível às grandes dificuldades que os caminhoneiros enfrentam, notadamente os altos impostos, estradas em péssimas condições, combustíveis com valores até 50% mais caros que nos demais países da américa sul, sobrevém uma pergunta: por que nosso Brasil é tão caro para o cidadão comum e para quem produz?

Uma boa resposta é a seguinte: temos órgãos públicos demais, empresas públicas demais, tribunais demais, ministérios demais, políticos demais….

Assim, o dinheiro nacional que deveria atender a sociedade, por meio de hospitais, estradas, educação, etc….é destinado a manutenção de um Estado Gordo, ineficiente e que não entrega suas obrigações….

Vejamos um pequeno exemplo desse Estado com elefantíase, que, infelizmente, somos obrigados a conviver:

  • O Estado do Amapá tem um orçamento público de R$ 5,8 bilhões para vencer o ano de 2018. Se considerarmos esse valor dividido pelo número de habitantes do Estado, que é de 751.000 (IBGE de 2014), chegamos ao seguinte resultado: R$ 5,8 bilhões dividido por 751.000 habitantes, dá a importância de R$ 7.723,03 por cada cidadão amapaense por ano. Se dividirmos esse valor por 12 (meses), teremos R$ 643,58 por mês para cada habitante do Estado do Amapá, ou seja, o cidadão amapaense custa R$ 643,58 por mês ao orçamento público.
  • A Câmara dos Deputados (Brasília) tem um orçamento de R$ 6,1 bilhões para vencer o ano de 2018. Se considerarmos esse valor dividido pelo número de deputados, que é de 513, chegaremos ao seguinte resultado: R$ 6,1 bilhões divididos por 513 deputados dá a importância de R$ 11.890.838,20 por cada deputado por ano. Se dividirmos esse valor por 12, teremos R$ 990.903,18 por mês para cada deputado, ou seja, o deputado federal custa R$ 990.903,18 (novecentos e noventa mil) por mês ao orçamento público.

Se fizermos esse mesmo exercício para o Senado Federal, se observará que os Senadores custam muito mais, mas não é esse o propósito. A ideia é revelar aos cidadãos que nosso País não irá vencer suas grandes dificuldades com esse modelo de Estado Grande, Pesado, Intervencionista no econômico etc… Mas tão somente com um Estado Menor, e por outro lado, com Mais Produtores, Mais Pecuaristas, Mais Empresários, Mais Autônomos, Mais Trabalhadores, Mais Empresas Privadas, ou seja, Mais Povo brasileiro !

Seles Nafes
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