RODRIGO INDINHO
Um menor de 17 anos foi apreendido na tarde desta quinta-feira (28), na área portuária de Santana, a 17 quilômetros de Macapá. Ele é suspeito de participação direta na morte do empresário Rafael Vinícius Quites Camilo, de 31 anos, conhecido como “Mineiro”.
Rafael foi morto na noite de terça-feira (26), com mais de 20 facadas, em uma chácara localizada às margens da Rodovia JK, no ramal Dois Irmãos, zona sul de Macapá.
Empresário foi morto com mais de 20 golpes de arma branca Foto: arquivo pessoal
Na manhã desta quinta-feira, o primeiro suspeito no crime foi preso em uma área de pontes na Rua Vênus, no Jardim Marco Zero, zona sul de Macapá. O homem, não identificado para não atrapalhar as investigações, teria recebido parte dos objetos roubados da chácara onde estava o empresário.
Primeiro suspeito foi preso na manhã desta quinta-feira Foto: Arquivo
“Desde o momento em que a delegacia do patrimônio tomou conhecimento do caso, iniciou suas investigações, com coleta no local, depois indo pelo percurso que, possivelmente, esses criminosos fizeram, e seguindo as denúncias anônimas que chagavam via Ciodes, falou o delegado Celso Pacheco, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (DCCP).
Segundo ele, a participação da população através de denúncias foi muito importante para a identificação dos autores do crime.
Delegado Celso Pacheco, da DCCP Foto: Rodrigo Indinho
Pacheco conta que, primeiramente, as equipes conseguiram localizar o veículo da pessoa que havia dado suporte para que os objetos que foram subtraídos da casa da vítima fossem jogados em uma área de mata atrás dos barracões do samba, no Zerão.
Em seguida, houve a apreensão do menor, que foi apresentado na delegacia do menor, para coleta de depoimentos.
“Já temos provas robustas do envolvimento e participação dele através do depoimento do que está no Ciosp. Foi o menor quem andou com ele no carro, foi o menor quem despachou junto com eles os objetos que haviam sido subtraídos da casa da vítima”, afirmou Pacheco.
O delegado reforçou que, além da coleta de provas, imagens, a colaboração da sociedade, com informações dos locais, dos paradeiros, identificando o carro onde foram transportados esses objetos, foi crucial.
“A polícia não tem dúvida e já identificou todas as pessoas que participaram desse crime, garantiu.
Segundo Pacheco, em relação aos executores do crime, duas pessoas ainda estão sendo procuradas.