Por que o Amapá terá apenas 4 candidatos ao governo?

Polarização entre os candidatos mais fortes e o custos da campanha são os principais motivos
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SELES NAFES

Pela primeira vez na história recente do Amapá, o Estado terá um número muito pequeno de candidatos ao governo do Estado, considerando-se as eleições passadas. Especialistas consultados pelo portal SELESNAFES.COM apontaram na mesma direção na hora de justificar.

Normalmente, a quantidade de candidatos ao governo varia entre 5 e 8 nomes. Em 2014, quando ocorreu o último pleito, foram sete candidatos, sendo que Waldez Góes (PDT) e Camilo Capiberibe (PSB) passaram para o segundo turno. Waldez ganhou com 60,58% dos votos contra 39% de Camilo Capiberibe.

Em 2010, foram cinco candidatos disputando o Palácio do Setentrião, com Camilo Capiberibe (53,77%) ganhando de Lucas Barreto (46,23%) no 2º turno.

Em 2018, apenas quatro nomes lançaram pré-candidaturas até agora: João Capiberibe (PSB), Waldez Góes, Davi Alcolumbre (DEM) e Professor Gusmão (PSTU).

A clara possibilidade de polarização entre Capiberibe, Waldez e Davi afugentou outros concorrentes com menos densidade eleitoral e menor poder econômico. Este último fator, aliás, foi o que mais pesou para a redução de candidaturas.

Professor Gianfranco Gusmão foi confirmado como o pré-candidato ao governo. Foto: divulgação

Uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fixou os gastos das campanhas de governador em todo o país. Dependendo da quantidade eleitores, as despesas podem começar em R$ 2,8 milhões, e chegar no máximo a R$ 21 milhões.

Veja como ficou a regra para os demais cargos.

O presidente da República: R$ 70 milhões

Senador: de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões

Deputado federal: R$ 2,5 milhões

Deputado estadual ou distrital: R$ 1 milhão.

Como diziam os mais antigos: não se mete em política em dinheiro.

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