Vacinação contra sarampo e paralisia infantil já começou

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RODRIGO INDINHO

Iniciou nesta segunda-feira (6), nas Unidades Básicas de Saúde de Macapá, a campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a poliomielite, conhecida como paralisia infantil. O “Dia D” ocorre no sábado (18) com a imunização de crianças de 1 a menos de 5 anos, independentemente da situação vacinal. A campanha seguirá até 31 de agosto.

A meta nacional é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças. Fotos: Rodrigo Indinho/SN

A meta nacional é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças dessa faixa etária e diminuir a possibilidade de retorno da pólio e do sarampo, doenças já erradicadas no Brasil.

UBS do Perpétuo Socorro é um dos locais de vacinação mais procurados

Segundo a coordenadora de enfermagem da UBS do bairro Perpétuo Socorro, Samara Gomes, que recebeu um grande quantitativo de crianças nesta segunda-feira, os pais devem procurar as postos de vacinação o quanto antes para imunizar seus filhos, evitando os transtornos de deixar para a última hora.

Coordenadora de enfermagem da UBS do bairro Perpétuo Socorro, Samara Gomes

“Os pais estão sendo aguardados com as crianças para a vacinação. É só se identificar, pegar a senha e esperar na fila. Quem não tem tempo durante a semana, pode procurar os postos de vacinação no dia D [dia 18 de agosto], só não pode deixar de vacinar seu filho dentro da faixa etária”, alertou a coordenadora.

A peque Bárbara, ao colo da mãe, Marcia, foi imunizada

As doses para Sarampo são aplicadas de forma injetável e a de poliomielite de forma oral (gotinhas), como foi no caso da pequena Bárbara Soares, de 1 ano e 4 meses de idade.

Pais compareceram em grande número no primeiro dia

“Tem que prevenir e cuidar da saúde. Decidi trazer no primeiro dia de campanha para evitar qualquer problema, pois com saúde não se brinca”, evidenciou a dona de casa Marcia Pereira, 37 anos, mãe de Bárbara.

George Augusto: “saúde tem que ser prioridade”

Na UBS Raimundo Hozanan, no bairro do Muca, a movimentação também foi intensa. “Trouxe meu filho André Henrique, de 4 anos, para tomar as novas doses e regularizar o cartão de vacinação. Como pai, busco o melhor para ele. Sua saúde tem que ser prioridade, por isso, busquei logo trazê-lo, apesar do grande movimento, o bom é que é um processo rápido”, ensinou o técnico de manutenção de celulares George Augusto, 45 anos.

Foto de capa: Rodrigo Indinho

Seles Nafes
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