Professores de Porto Grande começam greve por tempo indeterminado

Educadores cobram regularidade na data do pagamento e outras quatro pautas
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DA REDAÇÃO

Com adesão de cerca de 50% da categoria, começou na manhã desta quinta-feira (9) uma greve de professores na rede municipal de ensino de Porto Grande, a 102 quilômetros de Macapá.

Os educadores se concentram na frente da prefeitura, onde aguardam resposta do executivo local e onde decidirão os rumos da greve.  

De acordo com a secretária municipal do sindicato da categoria (Sinsepeap), Melissa Barbosa, o movimento apresenta cinco pontos de reivindicação: respeito ao servidor; pagamento regularmente pago na data acordada; maior diálogo com gestão do Município; garantia de merenda escolar e melhores condições de trabalho; e fim de um acordo judicial entre prefeitura e servidores e plano de carreira para todos os servidores da educação municipal.

Professora Mel Barbosa (esquerda), representante do Sinsepeap: cinco pontos de reivindicação. Fotos; Sinsepeap/Porto Grande

Em um documento emitido pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), assinado pelo titular da pasta, José Uilson de Sousa, o Município informou que os servidores que aderirem à greve terão que repor os dias letivos, porém os que não participarem terminarão o calendário mais cedo. 

A direção municipal do Sinsepeap informou que foi realizada uma denúncia no Ministério Público do Amapá (MP-AP) por conta da medida da prefeitura que, na prática, estabeleceria do calendários letivos. 

Salas de aula amanheceram vazias

 

O portal SN procurou a assessoria de comunicação da prefeitura de Porto Grande para uma posição oficial sobre a pauta de reivindicação da greve. Mas, até o fechamento desta matéria, não obteve resposta da gestão. 

Seles Nafes
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