RODRIGO INDINHO
O Brasil celebrou o Dia do Folclore nesta quarta-feira (22). Em Macapá, lendas amapaenses e da região norte estão sendo dramatizadas por contadores de histórias de forma lúdica. O evento é direcionado para crianças das escolas municipais, no auditório da Biblioteca Elcy Lacerda, no Centro da capital.
A programação teve início pela manhã e reuniu cerca de 100 alunos das escolas Eunice das Chagas, Rondônia, José Duarte e Maestro Miguel. A programação se estenderá durante a tarde, a partir das 14h30, recebendo mais 100 alunos da rede municipal.
“O objetivo é a valorização da cultura regional, ao qual a gente aprende em sala de aula. Então, nós resolvemos trazer para eles vivenciarem fora do conteúdo do papel e das imagens, visualizando e valorizando ainda mais e descobrir nossas lendas de forma lúdica”, falou Samara Sampaio, chefe da Divisão de Recursos Didáticos, da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Novidade
As alunas da Escola Municipal Maestro Miguel, Débora Ariany, de 9 anos; Adria Mikelly, de 10 anos; e Ana Maise, de 9 anos; participaram da programação e comentaram o que acharam.
“Muito interessante as apresentações, aprendemos sorrindo”, disse Débora.
“É uma forma diferente de aprender. A gente sai da sala e vem vivenciar as apresentações”, falou Adria.
“Eu nunca tinha participado de eventos assim. Estou muito feliz com essa iniciativa, tomara que tenham mais ações como essa pra gente”, disse Ana.
Espetáculo
Participam também da programação grupos de marabaixo, palhaços e outros artistas, como os Contadores de história da biblioteca pública Elcy Lacerda, que apresentaram para as crianças o espetáculo “Mitos e lendas do Amapá”.
“Apresentamos esse espetáculo de Joseli Dias há 19 anos, com adaptações de Carlos Lima e Ângela Nunes. É uma experiência muito válida, levarmos até as escolas esses trabalhos educacionais e culturais. Basta nos acionar, que iremos com todo carinho a qualquer ambiente”, falou o representante do grupo de artistas.
Oficialmente criada em 1965 no Brasil, a data 22 de agosto é uma forma de incentivar a proteção das “manifestações da criação popular”, estimular seu estudo e defender a sobrevivência dos folguedos e artes.