SELES NAFES
A candidata a deputada federal pelo Amapá, Patrícia Ferraz (PR), negou, no início da tarde desta quarta-feira (26), que estava realizando atendimentos odontológicos em troca de votos, utilizando seu projeto social.
O Portal SelesNafes.Com tentou uma entrevista com a candidata, mas a assessoria dela encaminhou apenas uma pequena nota onde Patrícia afirma que o projeto social criado por ela já havia suspendido os atendimentos observando a lei eleitoral.
A PF, no entanto, disse mais cedo que houve aumento dos atendimentos durante o período eleitoral.
“A intenção é tentar diminuir e até impedir que continue a nossa marcha vitoriosa, de dar sequência a minha caminhada à candidatura de Deputada Federal, à vida pública que abracei”, diz a nota da candidata, referindo-se a quem fez a denúncia na PF.
A candidata, que é cirurgiã-dentista, alegou que o projeto Dentista sem Fronteira foi criado em 2015. Um ano antes, em 2014, ela também disputou a cadeira de deputada federal, alcançando pouco mais de 9 mil votos, o que a colocou na condição de primeira suplente em sua coligação.
Na nota encaminhada pela assessoria, a candidata diz que o projeto social tem a participação de 200 voluntários dedicados a atender famílias pobres.
Ela negou a existência de um cadastro com informações de eleitores que a PF diz ter encontrado num dos 3 endereços visitados pelos agentes com mandados de busca e apreensão.
A nota termina afirmando que a campanha segue normalmente.
Entrevista
Em entrevista ao programa Fala Cidade, apresentado pelo jornalista Ney Pantaleão (Rádio Forte FM), uma assessora confirmou a apreensão de celulares e da lista, mas garantiu se tratar apenas de uma relação de apoiadores, item de organização comum em campanhas eleitorais.
Ela também disse que a candidata prestou depoimento, e que irá processar pessoas que compartilharam informações mentirosas a seu respeito.