Terminou agora a pouco, às 13 horas, o recebimento de currículos de profissionais interessados em trabalhar no novo Macapá Shopping, do Grupo Fortaleza. A chamada de emprego atraiu pelo menos 500 candidatos, e muitos chegaram logo no início da manhã. O aviso foi espalhado em grupos de Whatsapp e uma fila gigantesca fechou duas quadras da Rua Rio Grande do Sul, no Bairro Santa Rita.
Vigilante, administrador financeiro contador, auxiliar de depósito e cozinha, serviços gerais, auxiliar de açougue, embalador, repositor, operador de caixa, balconista, vendedor interno e externo, técnicos em tecnologia da informação, de panificação e confeitaria, são alguns dos empregos oferecidos. “Essa é uma grande ação de currículos e entrevistas. Vamos dar oportunidade para quem não tem experiência, mas procuramos pessoas com disponibilidade, disposição e que saibam conviver de forma harmoniosa. Desse mutirão vamos selecionar pessoas para nossa nova loja e também para o período natalino”, explicou Thianaira Aruazi Matos, psicóloga da empresa e organizadora da seleção.
Raiza Leão, de 23 anos, mora no Jardim Felicidade I. Ela conta que acordou cedo para tentar uma vaga. “Eu sabia que a procura ia ser grande, então acordei às 5h30 para garantir minha vaga. Tenho curso de panificação e confeitaria, então quero trabalharha”, declarou a jovem que está desempregada há 2 anos.
A enorme fila começou por volta das 7 horas pela Avenida Cora de Carvalho. Às 9 horas, a fila já tinha mais de 300 pessoas e já ocupava mais dois quarteirões da Rua Rio Grande do Sul. Muitos candidatos não almejam uma vaga especifica, querem apenas trabalhar. “Eu não vim procurando um cargo específico, o que aparecer eu faço. Tenho curso na área de funilaria e lanternagem, mas nunca trabalhei com isso. Tenho muita disposição e estou preparado pra aprender”, disse Gilvan de Souza, de 29 anos.
A empresa não chegou a divulgar o número exato de vagas para cada setor. Muitos profissionais levaram carta de recomendação e currículo completo. “Sou profissional de segurança privada e tenho cursos na área da informação. Trabalhei dois anos como vigilante e estou desempregado há setes meses. Sobrevivo com meu seguro-desemprego e tenho certeza que vou trabalhar aqui”, disse com convicção Jorge Augusto Reis, de 37 anos.
Muitas pessoas, que souberam da oportunidade só pela manhã, correram com o currículo para o lugar. “Eu soube bem cedo pela minha cunhada. Eu corri pra imprimir meu currículo e já fiz a entrevista. Agora é torcer e esperar para ser chamada”, disse Diana Lima, de 30 anos.