RODRIGO INDINHO
Uma campanha lançada nas redes sociais busca ajudar a maquiadora Juliana Carvalho, de 24 anos. Ela teve um prejuízo de mais de R$ 10 mil em produtos de beleza e pensa em desistir da profissão após ter tido a casa roubada por bandidos.
Os criminosos levaram todo o material utilizado pela jovem para exercer o trabalho com maquiagens e penteados, além de eletrodomésticos, ferramentas e outros pertences da família.
A invasão aconteceu durante a segunda-feira (19), na Rua Cícero Marques de Souza, no Bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá. A maquiadora saiu às 11h da manhã para visitar o pai no Bairro Goiabal, na zona oeste, deixando o imóvel vazio. Foi então que a residência onde moram três adultos e um bebê foi invadida pela porta de trás e saqueada.
Exercendo a profissão há dois anos e meio, Juuh Carvalho, como é conhecida, relata que, ao chegar em casa à noite, tomou um susto. Segundo ela, o prejuízo e o sentimento de tristeza são enormes.
“Fiquei em choque quando vi a casa arrombada. Só Deus sabe o que estou sentindo. Batalhei e suei tanto pra comprar cada maquiagem, cada pincel, pra comprar tudo. (…) Às vezes deixei de comprar coisas para uso pessoal só para investir em maquiagem pra melhor atender as clientes e agora perdi tudo”, lamentou.
Além dos seus materiais de trabalho, os bandidos ainda levaram uma TV de 42 polegadas, dois capacetes, um botijão de gás, várias roupas, e outros pertences.
“Me senti sem chão porque eu tenho dívidas de maquiagem no cartão até março de 2019 e não me deixaram nada. Todos sabem como produtos de makes são caros demais. Começar do zero não é fácil, recomeçar é mais difícil ainda, então pensei sim em desistir, estou desanimada, mas tenho fé que Deus irá me abençoar”, disse.
Sensibilizados com o caso da maquiadora, vários internautas estão pedindo a colaboração com materiais e produtos para que ela volte a exercer a profissão. Os interessados em ajudar e fazer doações podem entrar em contato com a própria Juliana Carvalho pelo número (96) 99179-4708 através de ligação ou por Whatsapp.
A PM já tem nomes de possíveis suspeitos do cometimento do crime, mas não divulgará para não atrapalhar as investigações. Até esta publicação ninguém havia sido preso.
Foto de capa: Rodrigo Indinho