OLHO DE BOTO
Policiais civis do Amapá deflagraram nesta sexta-feira (21) a segunda operação da semana para cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão em larga escala. A “Operação Reverso” foi batizada com esse nome para ilustrar o fluxo contrário da licença dada a presidiários nesta época do ano. Há um policial militar entre os presos.
Ainda há poucas informações oficiais a respeito sobre o número de mandados e crimes cometidos, mas a primeira fase da operação ocorreu na última quarta-feira (19) quando foram cinco pessoas foram presas por indiciamento ou condenação em casos de homicídio nos bairros das Pedrinhas e Araxá, na zona sul de Macapá.
O chefe da Polícia Civil do Amapá, delegado geral Uberlândio Gomes, atendeu o Portal SN no início da manhã, mas marcou uma entrevista coletiva para às 16h, onde dará mais detalhes.
No entanto, ele adiantou que a polícia deve chegar a um novo recorde de prisões.
“Estávamos monitorando alguns elementos que devem para a justiça e respondem a inquéritos policiais. Vínhamos pontualmente realizando algumas prisões, e intensificamos a partir da última quarta-feira”, comentou.
Licença de fim de ano
O delegado confirmou que a intenção é fazer um trabalho preventivo nas ruas para tirar de circulação outros criminosos, já que nesta época do ano existe o indulto (perdão presidencial) e a licença de fim de ano.
Somando a operação de quarta e desta sexta-feira, o número de prisões em todo o Amapá chega a 100, e poderá chegar a 150, segundo estimativa. Estão sendo presos indiciados por latrocínios, homicídios e, sobretudo, traficantes de drogas.
Entre os presos estão membros de facções que atuam a partir do Iapen. Há também um ex-policial civil expulso da corporação, que já foi recolhido, e um policial militar na ativa. Este ano, no entanto, foi preso por violência doméstica.