Consórcio vai comprar mais barato e investir nas fronteiras, diz secretário

Secretários de Segurança de 8 estados poderão se reunir para fazer aquisições de viaturas e armamentos com custos mais reduzidos
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Por SELES NAFES

O secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá, coronel Carlos Souza, acredita que o Consórcio da Amazônia, criado ontem (29) por 8 estados, vai reduzir em muito os custos com aquisição de viaturas e equipamentos para as forças de segurança. Também houve consenso sobre o fortalecimento da vigilância nas fronteiras.

O Consórcio Interestadual da Amazônia é formado pelo Amapá, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas, Maranhão e Mato Grosso. Funcionará com personalidade jurídica, sendo capaz de participar de licitações conjuntas e outras atividades econômicas de interesse comum dos estados membros.

“Quando a gente compra junto com os estados a gente consegue diminuir os custos de viaturas, por exemplo, e a economia você usa para agregar detalhes técnicos de segurança na viatura que eu não conseguiria colocar porque onerava muito”, ilustrou o secretário.

O coronel comentou que ouviu de um colega secretário que tinha interesse em comprar fuzis, mas o fornecedor só atenderia a partir de uma quantidade maior, o que será possível agora com a criação do Consórcio Interestadual.

Secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá, coronel Carlos Souza. Fotos: Seles Nafes

Durante o Fórum de Governadores, secretários de segurança de 8 estados definiram três eixos de atuação para os próximos meses: inteligência, integração e segurança da fronteira.

“Não adianta melhorar apenas a segurança na fronteira do Amapá e deixar Roraima e Rondônia desprotegidos. Apenas o Maranhão não tem fronteira com outros países”, informou Carlos Souza.

A partir dos fóruns os secretários de segurança dos estados passaram a trocar informações entre si, e iniciaram o compartilhamento do uso de ferramentas tecnológicas como novos sistemas de banco de dados.

Também houve avanço na quantidade de propostas de atuação. Das 35 definidas nos últimos fóruns, houve um consenso pela prioridade a 7 propostas que são urgentes e mais viáveis.

“Assim que a gente consegue um resultado prático, e a população vai entender que nesses fóruns a gente não fica apenas falando sem resolver nada”, concluiu.

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