Da REDAÇÃO
A Polícia Civil do Amapá prendeu uma funcionária de uma faculdade particular de Macapá suspeita de falsificar documentos para ajudar acadêmicos a tirar vantagens no mercado local. O nome da faculdade está sendo mantido sob sigilo.
A mulher, de 29 anos, foi presa nesta segunda-feira (27), pela equipe da 6ª Delegacia de Polícia da Capital, na casa dela. Ela já era investigada pela suposta fraude, mas foi presa, com ordem judicial, por ter coagido uma outra investigada no curso do processo.
De acordo com as investigações, no segundo semestre de 2018, a funcionária da faculdade vendeu um histórico acadêmico falso à uma acadêmica de 28 anos de idade. No documento constava que a aluna havia cursado nove semestres do curso de odontologia, mas, na verdade, ela tinha estudado apenas os três primeiros períodos. Segundo os investigadores, pelo falso documento a estudante teria pago R$ 5 mil em espécie.
Contudo, a falsificação foi descoberta e denunciada. Em depoimento, a estudante de odontologia confessou à delegada Lívia Pontes, da 6ª DP. A funcionária da faculdade descobriu a confissão e passou a pressionar a estudante a mudar o depoimento e assumir, sozinha, a responsabilidade pelo crime.
A delegada Lívia, então, entendeu que a funcionária estava atrapalhando as investigações e representou pela prisão preventiva da investigada. A Justiça acatou o pedido e expediu a ordem de prisão, cumprida pelos agentes da 6ª DP na segunda-feira.
Ambas investigadas foram indiciadas por falsidade ideológica. À funcionária da faculdade coube, ainda, o indiciamento por coação.
Foto de capa: Ascom/PC