Calote à vista?
Profissionais que trabalharam no 2º turno da campanha do PSB estão com medo de levar um baita calote. Um mês depois da eleição, a maioria não recebeu um centavo se quer. Um dos responsáveis pelas finanças da campanha do governador Camilo, o ex-secretário de Fazenda Cláudio Pinho, já deu várias datas de pagamento, mas nenhuma delas foi concretizada.
Saída patética
Os economistas do governo colocam a culpa na queda do duodécimo, que seria de R$ 30 milhões. A oposição diz que a gestão está sendo empurrada com a barriga pelo desestimulado governo que sai. O fato é que o apagar das luzes para o governo Camilo está tomado de queixas de atrasos de pagamento: caçambeiros, professores, empresa de vigilância, até transporte escolar e a casa de apoio que abriga pacientes de câncer em tratamento em Belém compõem a lista da inadimplência.
Espaços
Depois da eleição, a fase mais complicada de um novo governo é atender aos acordos feitos durante a campanha. Uns querem demais. Outros querem o que nada tem a ver. As pastas mais visadas são: saúde, educação, infraestrutura e comunicação. Waldez Góes deve anunciar os primeiros nomes da equipe em duas semanas, ou menos.
3º turno
Foi difícil para Gilvam Borges (PMDB) engolir a primeira derrota na guerra de tapetão para tirar o mandato do senador eleito Davi Alcolumbre (DEM). Recurso que vez a juíza Elaine Cantuária rever sua decisão teria sido feita pela Rádio Antena 1, emissora que pertence à família do ex-candidato.
Da Lua
Depois passar a vida inteira militando no meio estudantil e nas polêmicas, Pedro Da Lua (PSC) já sabia que rápido viraria alvo, só não esperava que o primeiro tiro viesse do meio policial. Para assessores mas próximos, forçaram a ligação dele com um ex-cabo eleitoral preso por fraudes no Detran. Não existe mesmo investigação sobre Pedro Da Lua na Polícia Civil, mas o delegado responsável encaminhou o caso para o Ministério Público Eleitoral. Da Lua garante que está tranquilo.
PSB na CEA
O senador João Capiberibe articulou em Brasília e parece que vai dar certo: arrancou uma promessa do PT: o PSB vai indicar os novos diretores da Companhia de Eletricidade do Amapá. O economista José Ramalho de Oliveira, que conduziu o processo de federalização e depois foi para a Secretaria de Planejamento, é cotado para voltar à presidência da estatal que está sob nova direção há apenas duas semanas. Outras lideranças do PSB também podem ocupar assentos estratégicos dentro da empresa.