Foto: Seles NafesMaior parte da plantação está em Porto Grande, e já abastece os mercados locais. Presidente da Abrafrutas esteve no local com o vice Jaime Nunes. Foto: Seles Nafes
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Por SELES NAFES
O presidente da Associação Brasileira de Indústrias de Frutas (Abrafrutas), Luís Fernando Barcellos, esteve no Amapá na semana passada para conhecer a gigantesca plantação de abacaxis de Porto Grande, município a 105 km de Macapá pela BR-210.
Recepcionado pelo vice-governador e também empresário Jaime Nunes (Pros), o presidente queria também saber como o Estado está conseguindo vencer a luta contra a mosca da carambola, praga que desde os anos 1990 impede o Amapá de exportar determinadas frutas.
Barcellos acompanhou os trabalhos dos técnicos e se surpreende com a doçura do abacaxi amapaense.
O que os empresários queriam ver?
Jaime Nunes:
O presidente está visitando todos os estados, e aqui tinha dois propósitos: o primeiro, ver como estamos combatendo a mosca da carambola, quais foram as ações estratégicas do governo federal e estadual para erradicar o inseto. Fomos a campo ver o combate, e depois fomos a Porto Grande conhecer as frutas regionais. O grande objetivo é criar um fundo para dar suporte à defesa vegetal. O Brasil ainda exporta pouco em frutas, US$ 1 bilhão por ano. Ele (presidente) é o maior produtor de melão do país.
Produção amapaense há abastece o mercado local. Foto: Arquivo/SN
Com seis milhões de pés de abacaxi só em Porto Grande, temos potencial para fornecer matéria prima para as fábricas de sucos?
Corrigindo, já são mais de 12 milhões…Me passaram ontem esse número. O abacaxi não é hospedeiro da mosca da carambola, por isso temos um potencial enorme. Levamos vários empresários amapaenses nessa delegação que podem atuar como distribuidores, entre eles um que já distribui para os atacadistas e supermercados. O nosso abacaxi é muito doce, e o presidente da Abrafruta adorou. E além do abacaxi também temos frutas como o cupuaçu.
