Hillary Thais Monteiro Barbosa tem 20 anos de idade. O marido está preso no Iapen
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Da REDAÇÃO
Após monitorar os passos de uma quadrilha que controla o tráfico de drogas na rota Pará/Santana/Macapá, a Polícia Civil do Amapá conseguiu interceptar uma encomenda que abasteceria bocas de fumo da capital amapaense. Uma jovem acabou sendo presa.
A investigação foi feita pela equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Santana, município a 17 km de Macapá, com o Centro Integrado de Operações e Inteligência (Ciop) da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
O flagrante ocorreu na última sexta-feira (23), mas a polícia divulgou a ação somente agora para não atrapalhar as investigações. A prisão ocorreu no bairro do Muca, na zona sul de Macapá.
Os policiais civis chegaram ao local logo depois que Hillary Thais Monteiro Barbosa, de 20 anos, havia acabado de receber a encomenda – uma sacola cheia de tabletes de drogas – de um motoqueiro. Os agentes ainda chegaram a persegui-lo, mas ele conseguiu fugir, entrando em local de difícil acesso, nas pontes do bairro.
Segundo a delegada, drogas seria do marido de Hilary que cumpre pena no Iapen
Delegada Luzia Maia:
O flagrante foi filmado pelos agentes. Nervosa, Hilary se contradiz totalmente ao ser questionada pelos policiais, que pedem para ela abrir a sacola. Quando se deu conta da gravidade do crime que estava praticando, caiu em desespero e começou a chorar, visivelmente arrependida.
Segundo a delegada Luíza Maia, titular da 2ª DP, embora a prisão tenha ocorrido em Macapá, as drogas seriam distribuídas a partir da cidade de Santana, de um local conhecido como “Beco Beringela”, na comunidade do Igarapé da Fortaleza.
“Nós estávamos investigando uma associação criminosa que pratica outros crimes em Santana, e em meio aos levantamentos descobrimos essa rota de tráfico e fomos atrás. Já temos outros nomes, mas, para salvaguardar as investigações, não podemos divulgar”, explicou a delegada.
Segundo ela, a residência de Hilary era usada para guardar as drogas até a entrega a uma pessoa. Conforme as investigações, a jovem é esposa de um detento do Iapen. Ele seria o chefe de todo o esquema e dava as instruções sobre transporte e armazenamento da droga de dentro da cadeia.
