Comunidade exige merenda e infraestrutura em escola de Santana

Pais afirmam que unidade de ensino nunca foi reformada. Nova manifestação foi marcada para a sexta-feira (11)
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Por .LEONARDO MELO

Estudantes, pais e professores da Escola Municipal Amazonas, no Centro de Santana, cansaram de esperar um posicionamento da Secretaria Municipal de Educação. A comunidade escolar foi para a frente da instituição com cartazes de protesto, pedir uma solução para os problemas com a infraestrutura e merenda escolar, que já afetam a unidade há anos.

Segundo os professores, durante uma reunião realizada na última terça-feira (7), a comunidade foi informada de que reparos emergenciais seriam feitos na instituição, mas até agora nenhum serviço foi iniciado.

Professores, alunos e pais tentam chamar atenção do poder público. Fotos: Frances Corrêa

“A comunidade está aqui para reivindicar, manifestar seu repúdio com relação aos gestores municipais, pois a educação tem que ser prioridade. Como aprender em um ambiente inadequado, onde as crianças não têm merenda e condições de se concentrar por conta do extremo calor?”, questionou a professora Juvenilda Silva.

A dona de casa, Rosângela dos Santos, relata que os problemas são antigos e que está preocupada com o aprendizado do filho, que cursa a 5ª série na instituição.

“O segundo semestre demorou para iniciar com a greve dos professores, e agora meu filho está sem assistir aula porque não tem quem aguente o calor”, reclama.

Manifestação reunirá pais, alunos e professores até sexta-feira, 11, para pedir uma solução para o problema

Os pais contam que além da falta de refrigeração adequada nas salas de aula, as crianças têm retornado mais cedo para casa porque não há merenda escolar. Eles reivindicam também pela falta de água e a infraestrutura do prédio.

“A escola tem mais de 40 anos, nunca teve uma reforma, apenas fazem uma maquiagem. A escola não tem condições de atender as crianças e coloca em risco a vida de todos. Precisamos de uma educação melhor e por isso estamos aqui, atrás dos direitos dos nossos filhos”, disse a dona de casa, Ayla Silva.

Segundo comunidade, escola nunca foi reformada

Os protestos continuarão até sexta-feira (11), na frente da instituição.

“Além dos alunos, nós professores sofremos e precisamos de um ambiente agradável que possibilite a aprendizagem. A falta de atenção com a nossa educação já passou dos limites. Exigimos o cumprimento das garantias básicas de uma educação de qualidade”, manifestou a professora.

Seles Nafes
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