Waldez Góes articula retomada do “Fórum dos Prefeitos”

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A equipe de transição do governador eleito Waldez Góes (PDT) reuniu na tarde desta segunda-feira, 15, com representantes executivos dos 16 municípios do estado. Na reunião, a equipe de Waldez Góes apresentou aos prefeitos a proposta de relação entre o Estado e as prefeituras a partir de 2015. Ficou definido, por exemplo, que a cada três meses haverá reunião para definir as prioridades de cada comunidade. É uma forma de recriar o “Fórum dos Prefeitos”.

O fórum foi uma das estratégias adotadas nos dois primeiros mandatos de Waldez Góes. “O ideal é que as reuniões aconteçam de três em três meses. É a maneira que encontramos para estreitar os laços com os prefeitos e garantir que os problemas sejam resolvidos aos poucos. Dessa forma não haverá acúmulo de demandas”, explicou Góes.

Governador eleito Waldez Góes, o vice Papaléo Paes, o prefeito de Macapá Clécio Luis, e a deputada Marília Góes

Governador eleito Waldez Góes, o vice Papaléo Paes, o prefeito de Macapá Clécio Luis e a deputada Marília Góes

De acordo com um levantamento feito previamente junto a cada município, os problemas imediatos passam pela saúde e educação. “Essas são duas áreas que União, Estado e Municípios devem andar juntos. Dessa forma, os problemas estruturais não se acumulam, evitando problemas extremos. Mas para isso teremos que garantir que as reuniões aconteçam dentro dos prazos para que possamos montar estratégias rápidas”, acrescentou.

O prefeito de Macapá e presidente da Associação dos Prefeitos, Clécio Luiz (Psol), disse que o programa é bom para a solução de problemas que as prefeituras enfrentam há muito tempo. Um exemplo é o projeto de municipalização do ensino, onde as prefeituras têm o dever de atender os alunos da rede pública até o 5º ano. “Se colocado em prática o projeto vai ser muito importante para que os municípios possam aproveitar mais as ações que necessitam de contrapartidas”, avaliou Clécio.

Outro prefeito que falou sobre o encontro foi Robson Rocha (PTB), de Santana, destacando que por um longo tempo a prefeitura do segundo maior município do Estado ficou desassistida. “Se o projeto funcionar como o que foi repassado aqui, poderemos solucionar várias demandas que temos em Santana e que necessitam de recursos. São projetos que não saíram do papel, pois as negociações com a atual gestão sempre esbarravam em entraves”, reclamou santanense.

Depois da reunião foram marcados encontros futuros de forma individual, para que cada município e suas especificidades possam ter atenção maior da nova gestão.

 

Seles Nafes
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