Por SELES NAFES
O Sindicato dos Rodoviários do Amapá quer impedir que motoristas de ônibus continuem acumulando a função de cobrador. Uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores de Macapá (CMM) proíbe essa prática.
O projeto foi sugerido pela categoria e apresentado pelo atual presidente da Casa, Marcelo Dias (PPS). A proposta foi aprovada no dia 17 de outubro, e seguiu para sanção do prefeito Clécio Luís (Rede).
O problema, segundo o sindicato, é que na prática a situação continua a mesma, ou seja, pelo menos 40 motoristas que conduzem micro-ônibus estão sendo obrigados a dirigir e receber o pagamento dos passageiros.
“O principal prejuízo é pôr em risco a vida dele e da população. Imagina dirigir e cobrar ao mesmo tempo. Já houve acidentes por conta disso”, explicou o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Genival Cruz. A ideia, segundo ele, também é valorizar a figura do cobrador.
Esta semana, os sindicalistas teriam uma reunião com o presidente da CMM, mas ela foi remarcada para a semana que vem.
Das cinco empresas que exploram o setor, apenas uma não obriga os motoristas a acumular a função de cobrador, a Capital Morena.
Atualmente, a prefeitura de Macapá conduz uma licitação para escolher as empresas que irão explorar o sistema de transporte coletivo. Será a primeira vez que um contrato de concessão, após concorrência pública, será assinado.