Por SELES NAFES
O vereador da cidade de Santana Rarison Santiago (Republicanos), apontado pela Polícia Federal como um dos laranjas de um esquema de grilagem supostamente comandado pelo empresário Hildegard Gurgel, reagiu às acusações. Ele afirmou ser alvo de uma conspiração política para tirá-lo das eleições do ano que vem.
Rarison afirmou que a perseguição política é engendrada por grupos adversários com influência dentro da Polícia Federal e Ministério Público Federal.
“(…) Caracteriza forte conotação política e perseguição, motivada e, possivelmente provocada por grupos adversários poderosos junto às instituições de investigação no Amapá.
O vereador afirmou que nunca foi proprietário de terras, “o que facilmente seria dirimido se o tivessem chamado para qualquer esclarecimento sobre qualquer suspeita que tivessem”, comentou uma nota divulgada pela assessoria do parlamentar.
Nesta quarta-feira (4), a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram a 2ª fase da Operação Miríade. O alvo foi o marido da deputada federal Aline Gurgel (PRB), que não é alvo nesta investigação. Ela responde a uma ação por compra de votos nas eleições do ano passado.
De acordo com o que foi divulgado pelos órgãos de investigação, o empresário Hildegard Gurgel usava laranjas como o vereador e a esposa dele para solicitar títulos fundiários numa área que totaliza mais de 3 mil hectares entre os municípios de Macapá e Itaubal. Servidores do Incra também teriam participado das fraudes.
Hildegardo Gurgel também negou as acusações, e disse que poderia ter sido chamado para prestar esclarecimentos.
Já Rarison Santiago disse que provará inocência durante o curso do inquérito, e que “não se curvará contra ações que tenham o objetivo de achincalhar sua imagem e desestabilizar o trabalho como fiscal do povo e liderança de oposição em defesa de melhorias para Santana”.
Abaixo leia a íntegra da nota do vereador.
NOTA PÚBLICA DO VEREADOR RARISON SANTIAGO
O vereador Rarison Santiago (Republicanos) vem à público se manifestar sobre os fatos onde seu nome é citado durante uma ação de busca e apreensão em sua residência, no município de Santana, o que caracteriza forte conotação política e perseguição, motivada e, possivelmente provocada por grupos adversários poderosos junto às instituições de investigação no Amapá.
As acusações a ele direcionadas, divulgadas através de nota informativa do Ministério Público, sem que ele tenha conhecimento do processo, que investiga o caso, o faz refutá-las em sua totalidade.
Ele afirma que não é e nunca foi proprietário de terras no Estado do Amapá, o que facilmente seria dirimido, se tivessem o chamado para qualquer esclarecimento sobre qualquer suspeita que tivessem.
Ademais, a proximidade de um pleito eleitoral onde participa de uma FRENTE para futura disputa das eleições municipais, não afastam o seu pensamento de motivações políticas de grupos poderosos, corriqueiramente usuais no Município de Santana.
É importante salientar que o seu mandato de vereador não se curvará contra ações que tenham o objetivo de achincalhar sua imagem e desestabilizar o trabalho como fiscal do povo e liderança de oposição em defesa de melhorias para Santana.
Assim que seus advogados tiverem acesso ao inquérito e saberem dos reais motivos que provocaram tamanha injustiça envolvendo o seu nome, o vereador afirma que provará a sua inocência e dará ampla divulgação.
Assessoria de RARISON SANTIAGO
Vereador de Santana