Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA
Nesta sexta-feira (17), às 19 horas, na Biblioteca Pública Elcy Lacerda, no centro de Macapá, será exibido o longa-metragem brasileiro “Bacurau”, como atividade de “esquenta” do 16º Festival de Imagem e Movimento (FIM).
A exibição será seguida de debate com o antropólogo Luciano Magnus, coordenador do Núcleo de Antropologia Visual, Imagem, Som, Memória e Identidade (Naimi) da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e também da apresentação musical da cantora Dayana Taisa. A entrada da exibição será franca.
O filme do cinema pernambucano, assinado por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, é sucesso de público e de crítica, tendo sido premiado em diversos festivais, inclusive o de Cannes, o principal festival de cinema da Europa.
Descolonize o olhar
O 16º FIM ocorrerá entre os dias 26 de janeiro e 1º de fevereiro de 2020 no Amapá e terá como tema Descolonize o olhar.
“Quantas camadas existem sobre nós que dificultam que a gente possa se enxergar e se reconhecer melhor? Algumas a gente mesmo colocou, outras ganhamos de presente ao encarar isso que se chama vida. Então aqui está o imperativo da 16ª edição edição do FIM: descolonize o olhar e entenda melhor a si e ao chão em que pisa”, explica a resenha do evento.
Produção amapaense
Foram inscritos no festival 20 filmes locais, que irão concorrer ao “Prêmio Gengibirra”, no valor de R$ 1 mil, como uma forma de incentivar a produção local. A programação completa ainda não está disponível, mas a organização do evento já garantiu que a “Mostra Muralha”, no primeiro dia de festival, onde os filmes são exibidos em uma tela gigante nas muralhas da Fortaleza de São José de Macapá.
“O festival vai exibir mais de 50 filmes, durante uma semana. A seleção de curta metragens e longa metragens esse ano está incrível, e a gente pretende mostrar a força do audiovisual independente nacional, já que o audiovisual vem sofrendo uma série de ataques em forma de corte de verbas”, finalizou Ianca Moreira, uma das curadoras do FIM.