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A maioria das pessoas tem, mas ignora o problema que com o tempo vai apenas de agravando. O refluxo alimentar tem origem em hábitos nada saudáveis, e precisa de tratamento sério.
Neste sábado (25), o médico otorrino que atua em Belém, Roberto de Borborema Garcia, estará em mais um check-up do Instituto Cristão de Cardiologia do Amapá (ICCA).
Além de passar pelo otorrino, o paciente do check-up pode escolher outros especialistas e passar pelos principais exames de laboratório e imagem numa só manhã.
Agendamentos para check-up no ICCA: 3224-3317 e 99144-0033
O portal SelesNafes.Com conversou com o otorrino Roberto de Borborema sobre causa e tratamentos para o refluxo.
Quais são os sintomas do refluxo?
Existem dois tipos de refluxo. No refluxo gastroesofágico, os sintomas são sentidos na transição do esôfago para o estômago, e o paciente tem muita azia, queimação…. E existe o refluxo laringofaríngeo, que possui sintomas da laringe para a faringe, onde o paciente vai ter muito pigarro, gosto amargo na boca, e a sensação de ter alguma coisa engatada na garganta, além de tosse noturna e rouquidão.
O que causa o refluxo?
Alguns hábitos. O uso de cafeína, e na nossa região a pimenta. Fritura, frutas ácidas, bebidas gasosas, além de dormir de estômago muito cheio e usar roupas muito apertadas, causam o refluxo.
É verdade que a farinha influencia?
Farinha, farofa e açaí produzem muito refluxo. Algumas frutas nossas são muito ácidas, como o cupuaçu, e geram muito refluxo.
E a nossa água mineral, que tem um ph muito baixo, ou seja, é ácida…
Todo produto com ph muito baixo tem um fator de risco, mas nesse caso não é o principal.
O refluxo pode evoluir para um câncer de laringe ou esôfago?
Alguns trabalhos sugerem que sim, mas não tem nada comprovado.
A ingestão de sal de frutas, qual o efeito?
Alivia, mas o ideal é uma avaliação com um gastroenterologista.
O tratamento então é a mudança de hábito?
Não apenas. Nós precisamos associar a mudança de hábito. Existem protetores gástricos, como o omeprazol, ozomeprazol e o dexsansoprazol, que é o mais recente, que reduz o ácido do estômago. Existem também os aceleradores digestivos. Mas de nada adiantam os medicamentos sem uma reeducação alimentar.
Alguns casos mais severos, Borborema explica que é necessário outro tipo de intervenção. Assista