Por OLHO DE BOTO
Atualizado às 09h43
Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (6), a Polícia Militar faz buscas concentradas na zona norte de Macapá para tentar localizar os suspeitos de executar um homem, que foi morto com pelo menos 6 tiros. Houve um sobrevivente.
Segundo a polícia, o crime ocorreu por volta 6h, na rodovia federal BR-210, em frente ao Conjunto Habitacional Cidade Macapaba. Os atiradores ainda são desconhecidos. A vítima foi identificada como Alexandro Castro de Andrade.
De acordo com o sargento Rauf, do 2º Batalhão da PM, ele estava como passageiro de uma moto azul quando os atiradores, que estavam em outra motocicleta, de cor preta, atacaram. Os criminosos emparelharam os veículos e passageiro começou a atirar.
“Segundo a testemunha que sobreviveu, dois indivíduos em uma moto preta se aproximaram na pista e dispararam. A moto em que as vítimas estavam caiu no canteiro central da rodovia. Os atiradores, então, retornaram e executaram o carona”, relatou o sargento.
Profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram ao local e ainda tentaram reanimá-lo. Após as tentativas de salvá-lo, confirmaram o óbito. Eles conferiram pelo menos 6 perfurações no tórax e pescoço de Alexandro.
Além da PM, policiais rodoviários federais e bombeiros ajudaram a isolar a cena do crime para a análise de peritos da Polícia Técnico-Científica (Politec). Investigadores da Polícia Civil também estiveram no local colhendo provas.
A PM apurou que Alexandro residia no bairro Brasil Novo e que estava a caminho de uma escola estadual localizada no bairro Novo Horizonte, também na zona norte, onde trabalhava como contratado da Unidade Descentralizada Escolar (UDE) – mecanismo administrativo pelo qual o Governo do Amapá contrata servidores para funções de auxiliar de serviços gerais e limpeza e merendeiras.
O piloto da moto onde Alexandro estava foi baleado nas costas e sofreu escoriações leves em decorrência da queda do veículo. Foi levado ao Hospital de Emergência, no centro de Macapá.
A testemunha contou à polícia que foi contratada pela vítima para transportá-la diariamente até a escola. O piloto não corre risco de morte.