Por OLHO DE BOTO
Um homem que respondia a quase 40 processos criminais morreu depois de atirar contra uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar (PM).
Segundo o relatório policial sobre o caso, na tarde desta segunda-feira (24), uma denúncia anônima levou militares da Companhia de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) até a BR-210, ao norte de Macapá, onde a missão era interceptar um carro que estaria transportando drogas do interior para a capital do Amapá.
A equipe passou então a patrulhar a rodovia e, no km-12, avistou o carro suspeito, um Classic de cor prata. Quando a polícia emitiu sinais de parada ao motorista do veículo, pela janela do passageiro, uma embalagem de cor branca foi arremessada para fora.
O motorista do Classic então aumentou a velocidade, iniciando uma perseguição policial na rodovia. A viatura alcançou o veículo suspeito, que foi forçado a parar. O passageiro desceu do carro já atirando contra os policiais, que revidaram e atingiram o suspeito.
Enquanto o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) conduzia o criminoso ferido ao Hospital de Emergência, no Centro de Macapá, os militares retornaram alguns quilômetros e acharam o pacote arremessado fora. Eram 700 gramas de crack.
O criminoso foi identificado como Ricardo Rabelo da Conceição, de 29 anos, conhecido como “Gordo”, que morreu minutos após dar entrada no hospital. Ele era detento do regime semiaberto do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (iapen).
A arma e a droga apreendidas foram entregues no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval.
Segundo a polícia, Gordo responde a quase 40 processos criminais, com passagens por homicídio, roubo qualificado, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo. Ele seria o líder de facção criminosa no interior do Estado.
Além dele, no carro estavam o motorista e três crianças indígenas.