Contrariando quarentena, jovens e adultos promovem ‘resenha’. VÍDEO

Festa ocorria em uma casa alugada na avenida Coqueiro, no bairro Brasil Novo, zona norte de Macapá.
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Por LEONARDO MELO

Uma denúncia anônima levou o Conselho Tutelar de Macapá a descobrir uma ‘resenha’ – tipo de festa particular, reservada, organizada veladamente, com muita bebida alcoólica – evento que está proibido de acordo com as regras de quarentena da pandemia do novo coronavírus.

Aproximadamente 40 pessoas estavam aglomeradas no local da festa, contrariando as recomendações de autoridades de saúde, em uma residência na avenida Coqueiro, no bairro Brasil Novo, zona norte de Macapá.

Resenha era regada a banho de piscina e…

…muita bebida alcoólica. Fotos: Divulgação

Acionadas pelo Conselho Tutelar, equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal flagraram adolescentes, jovens e adultos consumindo bebidas alcoólicas, tomando banho de piscina.

Um vídeo da festa mostra várias pessoas ao mesmo tempo em um pequeno espaço da casa, dançando em casais – o que contraria as normas de segurança de manter 2 metros de distância entre as pessoas para evitar o risco de contágio do Covid-19.

De acordo com a Guarda Civil Municipal, a festa teria sido organizada pelo o cabo do Exército Brasileiro Charlison Picanço Barbosa, de 23 anos. Ele teria alugado a casa de Eloiana Miranda Brito, de 48 anos, dona do imóvel onde ocorreu a ‘resenha’.

Os adolescentes foram levados à sede do Conselho Tutelar da zona norte da capital. Já os adultos, que também teriam ajudado ao cabo do Exército a organizar o evento proibido por decreto governamental foram apresentados no Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) do bairro Pacoval.

Guarda municipal e PM acabarm com a festa proibida por regras de quarentena

Eles foram identificados como Rayane Marinho de Souza, de 18 anos, Thayzy dos Santos Ataíde, 18 anos, Patrick Wanderson Rodrigues Pinto, 20 anos, e Lohana Beatriz Pantoja da Conceição.

Eles foram apresentados por desobediência ao decreto estadual 1415/2020 e ao municipal 1704/2020, por crime contra a saúde pública e corrupção de menores.

Seles Nafes
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