Por SELES NAFES
Quando Marcos Micael nasceu com má formação dos ossos e hidrocefalia, os médicos afirmaram que ele viveria por no máximo 15 anos. Hoje, 26 anos depois, a batalha chegou a um momento crítico. Com dificuldade para se alimentar, ele está definhando e precisa de uma cirurgia urgente para ter uma chance de sobreviver.
O baixo peso levou Marcos a uma condição extrema e perigosa, que tira o sono da servidora pública Dinadyr da Silva Rodrigues. Afinal, não é fácil para nenhuma mãe assistir o único filho emagrecer dramaticamente sem a assistência médica especializada.
Marcos é paciente do Sara (Kubitscheck) desde que ele nasceu, mas ficou muito tempo sem poder retornar para o tratamento em Brasília.
“No TFD (programa de Tratamento Fora do Domicílio do Estado) sempre diziam que não tinha recurso, e aí depois veio a pandemia e complicou ainda mais”, explica a mãe.
“Fiz todos os empréstimos consignados que eu poderia. Não tenho mais de onde tirar recursos”.
Com o tratamento limitado na Rede Sara pela pandemia da covid-19, a situação ficou ainda mais complicada. E para piorar, nos últimos dias ele não está conseguindo se alimentado.
“Vomita tudo. Nem água ele consegue mais. Ele precisa passar por uma avaliação urgente do estômago e depois por uma cirurgia, mas com o peso que está ele não resistiria a uma anestesia. O médico disse que nem endoscopia ele pode fazer agora porque seria perigoso, porque esses exames, para ele, são feitos em centro cirúrgico”.
A mãe, família e amigos se juntaram numa corrente na internet. O objetivo é arrecadar recursos e ao mesmo tempo conseguir uma vaga no Sara, que está atendendo somente casos com prioridade.
Os amigos organizaram uma vaquinha. Clicando aqui, é possível ajudar Marcos Micael a sobreviver. Ele mora no bairro do Laguinho, em Macapá.
Quem quiser contato direto com Dinadyr, pode usar o 98119-0847 (celular e WhatsApp). Ela também está pedindo orações pelo filho.