Por LEONARDO MELO
Profissionais do Centro Covid-3, criado pelo governo do Amapá no município de Santana, a 17 km de Macapá, fizeram um ato, nesta quinta-feira (6). Os salários estão em dia, mas eles querem o pagamento dos plantões. A Sesa se pronunciou afirmando que o problema é localizado, e que irá resolver a pendência.
São 46 profissionais, entre assistente sociais, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, fonoaudiólogos, dentistas e farmacêuticos sem receber os plantões dos últimos três meses.
“Todos que estão aqui são pais de família. A empresa não pode pagar se o governo não fizer o repasse. Estamos nos dedicando todos os dias a receber as pessoas que vêm para cá”, disse um dos profissionais num vídeo. Os centros são gerenciados por organizações sociais que funcionam como empresas terceirizadas.
O secretário de Saúde do Amapá, Juan Mendes, divulgou um vídeo informando que incompatibilidades administrativas e contratuais impediram o repasse para o Centro Covid-3.
“Foi pontual em Santana. Não houve esse atraso nos outros centros”, frisou.
A Sesa, continuou, vai regularizar a situação com mais rápido possível, mas nenhuma data foi informada.
O secretário tranquilizou a população de Santana quanto ao funcionamento do centro.
“Queremos ratificamos que não existe nenhum planejamento para desativar o centro em curto prazo, pois entendemos que ele atende uma região estratégica com mais de 100 mil moradores”.