O aceno do governo federal de que o auxílio emergencial, se for prorrogado, será reduzido para R$ 300, tem gerado reações no Congresso Nacional. O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede), defendeu a manutenção do atual valor, de R$ 600.
“Pesquisas indicam que mais de 90% de quem recebeu a renda emergencial utilizou o dinheiro para comprar comida, o que mostra a importância dessa ajuda durante a pandemia”, avaliou o parlamentar.
Randolfe apresentou emenda à medida provisória do governo para garantir a permanência do valor.
“Sabemos que este valor não é o ideal e reduzi-lo pela metade, além de irresponsabilidade, é crueldade deste governo com quem perdeu sua renda durante a pandemia”.
Randolfe também propôs a redução do prazo para aprovação do cadastro dos beneficiários pela Caixa Econômica. Outra emenda dele determina que, após 10 dias de prazo sem resposta, o pedido deve ser considerado deferido.
Outras emendas do senador são relativas aos limites de rendimentos das pessoas físicas nos anos anteriores e mecanismos que garantam o pagamento do benefício a pescadores artesanais nos meses em que estes não receberem o seguro-defeso.
As propostas de emendas ainda serão apreciadas pelo relator da MP.