Jornalista conta causos e hilárias histórias de Macapá no seu primeiro livro de crônicas

Elton Tavares apresentada a obra ao público nesta sexta-feira (18), na Livraria Public, no shopping Vila Nova, no Centro de Macapá.
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Por MARCO ANTÔNIO P. COSTA

O jornalista Elton Tavares vai lançar nessa sexta-feira (18) o seu primeiro livro “Crônicas de Rocha – Sobre Bênçãos e canalhices diárias”, onde reunirá alguns dos textos, causos e histórias do site homônimo que mantém ‘no ar’ há mais de uma década.

O livro tem ilustrações do cartunista Ronaldo Rony, diagramação do designer Adauto Brito, e conta com o prefácio do renomado escritor amapaense Fernando Canto, amigo pessoal de Elton e que lhe ajudou na seleção dos textos do site para a composição do livro.

Com apoio do mandato do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), a obra será apresentada ao público às 19h, na Livraria Public, no shopping Vila Nova, no Centro de Macapá. A entrada é gratuita – não paga nada para prestigiar o evento e trocar boas ideias com o autor do livro.

Confira local e data do lançamento

Entrevista

O Portal SelesNafes.Com conversou com o jornalista, que contou um pouco sobre o livro e sobre a sensação que está sentido em mais uma realização. Acostumado a entrevistar, dessa vez ele trocou de lugar com a gente e passou a ser um bom humorado entrevistado. Acompanhe.

Macapá e amigos são os grandes temas do teu primeiro livro?

O tema é tão diverso quanto o site, porque ele fala de memória, de resgate histórico. Eu falo, por exemplo, do Bar Xodó e do falecido Albino, que era um personagem folclórico e histórico da velha Macapá, um comerciante que era, ao mesmo tempo, ranzinza e bem humorado, querido por todos os boêmios de várias gerações que passaram pelo Bar Xodó.

Eu conto muita história da minha família que veio do Mazagão, inclusive essa história do meu avô prefeito de Mazagão e a minha família é pioneira da capital amapaense. Então, assim, é muito diverso. Eu falo de antigos bares, como o antigo quiosque “Norte Nordeste”, do Bar da Floriano, que era um celeiro de músicos e artistas locais, enfim, os temas são diversos. Tem muita coisa de boemia, muita coisa de resgate histórico, muita coisa de família e histórias inusitadas, né?

Por exemplo, eu falo do Chevete do Bruno Jerônimo, que era uma viatura de loucos, muita gente que hoje em dia, já eram até, mas hoje em dia são profissionais destacados em suas áreas e que se reuniam para confabular sobre política, história, música, etc. e tal, então o livro é muito diversificado.

Livro traz assuntos diversamente pitorescos de Macapá e seus personagens folclóricos

Como você se sente nesse momento: carreira consolidada, prestígio, amigos queridos ao teu redor e lançando um livro. Qual a sensação de lançar um livro?

Carreira consolidada? É um lance assim que eu não costumo dizer que tá consolidada. Eu acho que a gente sempre tem que ter respeito. Respeito pelos colegas, respeito pelo leitor, pela pessoa que recebe a informação, porque somos jornalistas, e eu acho que essa consolidação deixa o profissional muito seguro, e aí a gente baixa a guarda, erra, e a gente tem que ter credibilidade, e a credibilidade pode, sim, ir embora. Então, assim: respeito e responsabilidade sempre, sem esse lance de ser consolidado.

Prestígio eu agradeço, agradeço que as pessoas gostam do meu trabalho, eu estou trabalhando muito sério e arduamente para que isso continue assim.

Sobre o livro, toda essa repercussão e aceitação somente pelo anúncio do lançamento, graças a Deus, o site tem mais de dois mil acessos diários, é uma mistureba de informes relevantes para o povo amapaense, pra população de Macapá. E no meio disso tudo tem poesia dos amigos, crônica dos amigos, muita crônica minha, conto dos amigos, e essas crônicas são pra dar um pouco de leveza. Claro que tem umas bem ácidas e bem críticas, mas é pra dar um pouco de leveza, trazer um pouco de humor para a minha página.

Quando surgiu a ideia do livro?

Lá trás, o jornalista Tãgaha Soares Luz, um querido amigo que já partiu para as estrelas, disse “Cara, isso tem que virar livro”. Na mesma cervejada o Fernando Canto falou “Eu vou escrever o prefácio se virar livro”, e aí a gente seguiu nessa toada.

Quando o Tãgaha partiu, eu homenageio ele logo no início da obra, graças a Deus, o Fernando Canto continua entre nós, e foi um grande incentivador, prefaciou o livro, e, assim, tô muito feliz, é a realização de um sonho. Tem muitos amigos envolvidos, sou muito grato ao senador Randolfe que deu muito apoio para essa publicação, enfim, muitos amigos envolvidos.

O que os amigos podem esperar das tuas crônicas?

Bom, os meus amigos já leram a maioria desses textos, os que acompanham o meu trabalho. O livro vai ser uma surpresa para as pessoas que não costumam ler o [Blog] “De Rocha”. O livro é uma grande coletânea, a seleção foi feita pelo Fernando Canto, a edição foi feita pelo Fernando Canto, ele escolheu os textos que estão dentro do livro, foi o cara que acompanhou toda essa trajetória.

O Ronaldo Rony, Ronaldo Rodrigues, que também é Ronaldo Rony, fez um trabalho excepcional com as ilustrações. O Adauto Brito, designer gráfico, fez a composição com ele e a obra tá linda. Contou com a revisão da jornalista Marcelle Nunes, grande amiga. O projeto foi feito pela jornalista Gilvana Santos, outra grande irmã, e contou com a ajude de muita gente.

Estou muito feliz e muito grato e eu aguardo todos por lá!

Seles Nafes
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