Depois de 6 meses de sessões remotas por conta da pandemia da covid-19, o Senado Federal voltou a realizar uma sessão deliberativa presencial, nesta terça-feira (22), para votar indicações de autoridades ao cargo de diplomata nos postos do Brasil no exterior. A escolha estava pendente desde março, quando as sessões presenciais foram suspensas.
A votação de autoridades ocorreu pelo sistema de biometria, o que implica na presença do parlamentar. Para evitar aglomeração no Plenário, cabines de votação foram instaladas em locais de fácil acesso para garantirem a segurança de senadores e servidores.
Após as sessões presenciais de análise de diplomatas, o Senado retomará as votações pelo Sistema de Deliberação Remota. Fotos: Ascom/Senado
Na abertura dos trabalhos, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), apresentou um balanço da atividade legislativa durante o período que o Senado funcionou remotamente.
“O Senado Federal reuniu-se remotamente 55 vezes nesse período e deliberou 129 proposições, entre elas 3 PECs, quase 40 medidas provisórias e quase uma centena de projetos de lei, autorizações para empréstimos e outras matérias. No Congresso, foram outras nove sessões e 38 matérias deliberadas, entre PLNs e vetos presidenciais”, disse.
Ele destacou que o retorno presencial é de caráter experimental, com precauções necessárias à preservação da saúde dos parlamentares e servidores.
Após as sessões presenciais de análise de diplomatas, o Senado retomará as votações pelo Sistema de Deliberação Remota (SDR).
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou, na última segunda-feira (21), 32 indicações de diplomatas para chefiar postos do Brasil no exterior. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta terça-feira (22), três indicados ao cargo de ministro do Superior Tribunal Militar (STM).