O Amapá defendeu a necessidade de investimentos em ‘logística verde’ para utilização do Arco Norte – plano de transbordo nos portos de Rondônia, Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Sergipe e Bahia – como rota alternativa para exportação de produtos do agronegócio brasileiro.
A medida foi defendida pelo governador do Amapá, Waldez Góes, durante o Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária (Norte Export), realizado em teleconferência, nesta terça-feira (29).
De acordo com Góes a utilização do Arco Norte traria aos produtores uma economia de até 50% por tonelada de soja, em alguns casos, entre eles o porto das Docas de Santana, a 17 km da capital do Amapá. Ele também explicou o conceito de logística verde.
“É uma logística mais sustentável, que proporcionaria uma economia na utilização da cabotagem da bacia hidrográfica do maior rio do mundo, incluindo a Amazônia na rota mundial, garantindo acesso a insumos e equipamentos a custos menores, o que também contribuirá para o novo modelos de desenvolvimento econômico que o Consórcio está buscando”, destacou p governador.
Ele ressaltou que o Consórcio da Amazônia Legal, formado pelo Amapá e mais 9 estados amazônicos, tem um projeto de logística pronto, o qual teria estimativa de custo de R$ 20 bilhões para serem aplicados em parceria com o Governo Federal e o setor privado.
Góes destacou que esses recursos podem ter como fonte a Climate Bonds Initiative (CBI), que teria à disposição $ 350 bilhões para projetos de sustentabilidade com mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
A CBI é uma gigante do mercado de títulos e certificação de empreendimentos sustentáveis e ambientalmente comprometidos com o limite de aquecimento de 2 graus Celsius, estabelecido no Acordo de Paris.
Norte Export
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