Por RODRIGO ÍNDIO
O ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, estima que até o final da próxima semana 100% da energia elétrica será retomada no Amapá. A informação foi repassada no fim da tarde deste sábado (7), durante uma 2ª visita técnica à subestação danificada na noite da última terça-feira (3).
Foi a segunda visita técnica à subestação onde ocorreu o sinistro que provocou o apagão. Fotos: Rodrigo Índio/SN
Albuquerque detalhou que a situação atual é de que a carga está sendo reestabelecida gradualmente. Ele destacou que só foi possível ter 65% da carga retomada devido articulação do presidente do senado Davi Alcolumbre (DEM) junto ao Governo Federal.
Neste domingo (8), Bento, Davi e comitiva deverão seguir para Laranjal do Jari, no sul do Amapá, para visitar as obras que estão sendo realizadas no transformador que será transportado para Macapá. O objetivo é normalizar o fornecimento de energia elétrica.
Comitiva com governador, presidente do Congresso Nacional, e ministro de Minas e Energia…
… inspecionou o local do sinistro
“A energia deverá ter sua carga total de 100% reestabelecida até o final da próxima semana”, asseverou o ministro.
O trabalho é para que haja três transformadores, contendo um reserva. Albuquerque falou sobre o aprendizado deixado pelo acontecimento e precauções para que incidentes não voltem a ocorrer.
“Iniciamos o estudo de planejamento energético considerando ao estado em que se encontra o Amapá para que situações como essa nunca mais venham ocorrer”, afirmou.
Ele explicou que foi aberto um procedimento administrativo para apurar os responsáveis pela causa da explosão, do incêndio e do desligamento da energia do Amapá. O resultado sai em 30 dias.
Uma das máquinas que queimou no incêndio causador do apagão
O ministro finalizou informando que a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) está responsável pelo racionamento da energia no Estado devido a condição excepcional. A CEA irá se pronunciar nas próximas horas sobre o cronograma de racionamento.
Mobilização política
O governador Waldez Góes (PDT), que esteve com o ministro e o presidente do Senado na inspeção, deixou claro que houve uma grande mobilização política que apressou a tomada de decisões.
“Em nenhum momento nenhum hospital ficou desabastecido. Não tivemos nenhum sobressalto, e isso não seria possível se não fosse o esforço o presidente do Senado e toda a bancada, além do envolvimento pessoal do ministro e do presidente da República, Jair Bolsonaro”
Ele também ressaltou que rapidamente houve uma integração entre a Defesa Civil Nacional e a Defesa Civil do Estado.
“Fizemos num único dia a integração diminuindo toda a burocracia e todos os atos já foram publicados. São duas frentes: uma para restabelecer a energia e outra para atuação da Defesa Civil”.