Por SELES NAFES
O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP) diplomou na tarde desta terça-feira (29) os eleitos nos dias 6 e 20 de dezembro, em Macapá. Pela primeira vez, por causa da pandemia, a cerimônia teve a presença de poucas pessoas, entre elas o prefeito de Macapá, Antônio Furlan (Cidadania), a vice Mônica Penha (MDB), e os dois vereadores mais votados, Luany Favacho (Pros) e Eduardo Tavares (PDT).
O presidente do TRE, desembargador Rommel Araújo, fez questão de ocupar a tribuna do plenário para fazer uma manifestação de pé em memória às vítimas da covid-19, entre elas o promotor e amigo Eraldo Zampa, morto em novembro.
“E também em respeito a todas as vítimas, em respeito a esse povo que sofreu durante a pandemia e apagão. Que a palavra deixe de ser sofrimento e passe a ser esperança que a população de Macapá depositou em vossas excelências para a boa administração do município. Foi a eleição mais difícil que enfrentei”, confessou Rommel Araújo.
Poucas pessoas convidadas, entre elas os mais votados
Depois de homenagear vítimas da covid, presidente do TRE pediu que as escolas tenham cadeiras de rodas
TRE permitiu discurso dos vereadores mais votados, Luany Favacho (Pros)…
O desembargador pediu às novas autoridades que todas as escolas tenham pelo menos uma cadeira de rodas, não apenas para o dia da eleição, mas para ajudar alunos com limitações motoras.
Os diplomas de todos os eleitos foram exibidos com as fotos de cada um em um telão. Apenas o prefeito e os vereadores mais votados puderam receber os documentos pessoalmente, e tiveram até cinco minutos para discursar.
Diplomas com fotos dos eleitos foram exibidos em telão
Vereador mais votado, Eduardo Tavares
Furlan
Em seu discurso, quase no fim da cerimônia, o prefeito eleito de Macapá disse que nunca duvidou da vitória, e lembrou que existem mais de 100 mil pessoas na linha da pobreza, a maioria morando em áreas de pontes.
“Foram essas pessoas que votaram na gente e nos deram a missão de olhar para os mais pobres. Apresentamos nosso plano de governo pautado em saúde e assistência social e empregos”, disse ele.
“Esse diploma não é apenas um pedaço de papel, mas uma missão. Reafirmo meu compromisso com o povo de Macapá para trabalharmos por dias melhores. Sabemos que não vai ser fácil”, acrescentou.
Furlan convidou a imprensa para uma entrevista coletiva amanhã (30), para falar de transição e anunciar seu secretariado.