Randolfe media diálogo entre fabricante de vacina e a prefeitura de Macapá

Em Macapá, o senador participou da transmissão junto ao prefeito Antônio Furlan (Cidadania), na sede da prefeitura, Palácio Laurindo Banha.
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Por ANDRÉ SILVA

Para acelerar a imunização da população brasileira e do Amapá, o senador Randolfe Rodrigues (REDE) reuniu-se, na noite desta segunda-feira (8), com prefeitos do Amapá e representantes da Jonson e Jonson, fabricante da vacina Jansen. O encontro ocorreu através de videoconferência. Em Macapá, o senador participou da transmissão junto ao prefeito Antônio Furlan (Cidadania), na sede da prefeitura, Palácio Laurindo Banha.

O representante do laboratório, Ronaldo Pires, garantiu que ainda este ano pode entregar 38 milhões de doses da vacina para o Brasil, sendo que a entrega seria dividida em duas etapas: 16,9 milhões de doses no terceiro trimestre (entre julho e setembro) e 21,1 milhões de doses no quarto trimestre (entre outubro e dezembro). Cada dose será vendida para o Brasil no valor de 10 dólares.

O encontro ocorreu através de videoconferência. Fotos: André Silva

A Jansen já tem autorização do governo dos Estados Unidos para a distribuição e administração do imunizante de forma emergencial. Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro, o número de pessoas mortas vem caindo em cidades americanas.

Eficácia

A Jansen ainda não tem eficácia comprovada, por isso, uma experiência laboratorial foi sugerida pela fabricante para ser realizada no Amapá.

A ideia é vacinar um certo número de pessoas em uma determinada cidade do estado, para saber a eficácia do imunizante. Experiência similar a essa está em andamento na cidade de Serrano em São Paulo, com a CoronaVac.

Randolfe Rodrigues é o relator do Projeto de lei 534/2021, aprovado pelo senado Federal, que desburocratiza a compra de imunizantes por Estados e municípios

O senador Randolfe Rodrigues é o relator do Projeto de lei 534/2021, aprovado pelo senado Federal, que desburocratiza a compra de imunizantes por Estados e municípios. Ele criticou o andamento da aquisição das vacinas no país, mas ponderou quanto à busca por solução para o problema.

“A Pfizer mandou a proposta para o governo federal em agosto. É um absurdo que no Brasil seja necessário fazer lei pra ter vacina. Mas não adianta ficar lamentando, por isso, foi necessário criar uma lei”, salientou o senador.

Uma outra reunião remota está prevista para acontecer em abril com a fabricante da vacina Pfizer.

Seles Nafes
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