Noites de tiros e morte têm relação com triângulo amoroso, diz polícia

Scooby, de 24 anos, foi morto pela PM no dia 3 de abril. Ele é um dos acusados de participar da morte e de uma dupla tentativa de homicídio no Mestre Oscar
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Por OLHO DE BOTO

Com a morte dos acusados num confronto com a PM, o delegado de Homicídios César Ávila deu praticamente por encerrado o inquérito que investigava a dupla tentativa de homicídio ocorrida no dia 28 de março no Conjunto Mestre Oscar, na zona norte de Macapá. No entanto, um terceiro crime continuará sendo investigado por outro delegado, já que tem relação com os dois primeiros. Em ambos os casos, a ordem de execução partiu do Iapen por causa de um triângulo amoroso.

A dupla tentativa de homicídio deixou dois homens feridos, um deles com quatro tiros. Um dos sobreviventes foi preso durante o depoimento quando ficou claro que ele tinha uma sentença condenatória pelo crime de roubo.

O outro sobrevivente estaria se envolvendo com a mulher de um detento, segundo apurou o delegado. O presidiário teria dado a ordem de execução. No entanto, a vítima teria sido confundida com o verdadeiro amante.

No dia seguinte (29 de março), um adolescente de 14 anos foi assassinado também no Mestre Oscar. Ele estava junto com outro homem que seria o verdadeiro amante da esposa do detento. O alvo conseguiu escapar, mas o garoto foi alcançado dentro de casa e acabou sendo morto a tiros dentro do banheiro.

Nos dois crimes, a Polícia Civil afirma que os atiradores eram Ruan José Lacerda da Silva, o Scooby, de 24 anos; e Johnatan Viana da Silva, o Tourinho, de 22 anos. Ambos foram mortos em confrontos com o Bope nos dias 2 e 3 de abril. Por isso, o inquérito contra eles será arquivado pela dupla tentativa de homicídio.

Tourinho morreu em confronto no dia anterior também com o Bope. Fotos: Olho de Boto

Delegado César Ávila deu caso por encerrado

“O caso está praticamente concluído indicando que os dois falecidos são os autores desses crimes. Vamos enviar para a justiça que certamente deverá arquivar já que não tem como processar quem já morreu. Foi esclarecido. Isso vai reduzir o trabalho aqui na Decipe que está demais”, explicou o delegado.

Já o homicídio do adolescente continuará sendo investigado, mas pelo delegado Luiz Carlos Júnior. O objetivo é descobrir o nome do detento que ordenou os crimes.

Seles Nafes
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